Glossário de Psicologia da Aprendizagem
Este glossário trata dos verbetes específicos do módulo de Psicologia da Aprendizagem. Todos e todas estão convidados a colaborar.
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Equipe UERJ
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D |
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DesenvolvimentoAto ou efeito de desenvolver. Crescimento ou expansão gradual. Passagem gradual de um estádio inferior a um estádio mais aperfeiçoado. Adiantamento, progresso. Extensão, prolongamento, amplitude. Para Piaget: é o processo que busca atingir formas de equilíbrio cada vez melhores ou, em outras palavras, é um processo de equilibração sucessiva que tende a uma forma final, ou seja, a aquisição do pensamento operatório formal. Pode-se dizer ainda que é a construção de estruturas ou estratégias de comportamento. Gira em torno da atividade do organismo que pode ser motora, verbal e mental. É a evolução do indivíduo. Metáfora da escada. Para Vygotsky: o desenvolvimento não se dá apenas em sentido linear (evolução), mas também apresenta descontinuidades e saltos (revoluções), sendo processos entrelaçados e interdependentes. Metáfora da espiral. Fonte:http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=desenvolvimento&CP=52392&typeToSearchRadio=exactly&pagRadio=10 http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/per09a.htm VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1998. | |
E |
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Ensino recíprocoMétodo de ensino inspirado nas teorias socioculturais, em especial em Vygotsky. Trata-se de ensino cooperativo. Parte da exo-regulação à auto-regulação, num processo reconstrutivo de internalização progressiva, a partir das mediações sociais e instrumentais. Fonte: http://br.monografias.com/trabalhos2/instrucao-construtivista/instrucao-construtivista3.shtml | |
EquilibraçãoPara Piaget: concepção global do processo de desenvolvimento e de seus resultados estruturais sucessivos. O processo de equilibração define as regras de transição que dirigem o movimento de um estágio a outro dentro do desenvolvimento (Azenha, 1993). Ou refere-se ao processo regulador interno de diferenciação e coordenação que tende sempre para uma melhor adaptação (Kamii, 1991). | |
F |
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Facilitador da aprendizagemQuando o professor ou instrutor ministra uma aula, deve estar, na verdade, facilitando a aprendizagem dos alunos, estimulando-os na busca de dados, informações e conteúdos, na expectativa de que eles próprios os utilizem na construção do seu conhecimento. Isto inclui: (1) proporcionar um clima positivo para o aprendizado, (2) esclarecer os propósitos do aprendiz(es), (3) organizar e tornar disponíveis os recursos de aprendizado, (4) balancear os componentes intelectual e emocional do aprendizado e (5) compartilhar sentimentos e pensamentos com os aprendizes, mas não dominando. | |
FenótipoNome dado a cada um dos seres (animais e vegetais) que têm o mesmo aspecto geral de outros da mesma espécie, diferindo dela apenas por certos caracteres exteriores resultantes de condições mesológicas. Antôn: genótipo. | |
G |
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Galáxia da Internet“A Galáxia da Internet é um novo ambiente de comunicação. Como a comunicação é a essência da atividade humana, todos os domínios da vida social estão sendo modificados pelos usos disseminados da Internet.” Fonte: CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003, p.225 | |
GenótipoConstituição hereditária de um indivíduo, animal ou vegetal. Totalidade dos genes de um indivíduo ou grupo; genoma. Espécie designada como tipo de um gênero. | |
H |
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HabilidadesCapacidade de manusear um instrumento, formular adequadamente uma questão ou enfrentar uma situação problemática, conduzindo-a a bom termo. | |
Hipertextualidade“Para George Landow (1991), a hipertextualidade não é um mero produto da tecnologia, e sim um modelo estreitamente relacionado com as formas de produzir e de organizar o conhecimento, substituindo sistemas conceituais fundados nas idéias de margem, de hierarquia, de linearidade, por outros de multilinearidade, nós, links e redes. Em lugar da visão do conhecimento, do saber, ou da própria sociedade como estrutura, teríamos a concepção de descentramento – uma infinidade de termos e pontos assincrônicos que não estão acabados, mas em contínua (re) produção e negociação de sentidos e informações, gerando novos discursos, numa permuta sem regras fixas e sempre aberta a construções diferentes.” Fonte: RAMAL, Andréa Cecília. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002, p.89. | |