“Para George Landow (1991), a hipertextualidade não é um mero produto da tecnologia, e sim um modelo estreitamente relacionado com as formas de produzir e de organizar o conhecimento, substituindo sistemas conceituais fundados nas idéias de margem, de hierarquia, de linearidade, por outros de multilinearidade, nós, links e redes. Em lugar da visão do conhecimento, do saber, ou da própria sociedade como estrutura, teríamos a concepção de descentramento – uma infinidade de termos e pontos assincrônicos que não estão acabados, mas em contínua (re) produção e negociação de sentidos e informações, gerando novos discursos, numa permuta sem regras fixas e sempre aberta a construções diferentes.”
Fonte: RAMAL, Andréa Cecília. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2002, p.89.