Permitam-me colocar meu depoimento sobre esta questão, pois como chegamos depois do início estamos correndo para superar os desafios!
Inicialmente gostaria de destacar que a superação desta visão "tradicional" e bancária (como diria meu conterrâneo de região Paulo Freire) passa diretamente pela concepção filosófica que temos de educação, de escola, de aluno e de docência. Tudo vai depender da forma como visualizamos e da forma como vislumbramos todo o contexto em que se encontra a educação, e isso depende - também - de nossa formação (inicial e continuada), além das interferências que o nosso meio social impõe ou orienta.
Como experiência gostaria de partilhar uma realidade concreta: a utilização da metodologia webquest como prática investigativa, exatamente por oportunizar ao aluno a construção do seu conhecimento. Mostra-se o caminho das pedras, mas os alunos podem reeditar este caminho, agregando novos conceitos, novos percurssos. E tenho realizado isso com alunos da educação básica (Ensino Religioso, Filosofia, Sociologia). É muito significativo ver o resultado de suas produções. Eles vibram por poder mostrar aquilo que fizeram, o percurso que realizaram e as conclusões a que chegaram.
É uma oportunidade ímpar de visualizar esta mudança paradigmática.
No ensino superior estou tendo a oportunidade de usar o Google Docs, do Pacote Google. Se bem direcionado (se utilizado com intencionalidade educacional) pode trazer muitos benefícios, colaboração e interatividade.