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Conceitos, saberes e competências para a docência online: co-criando um roteiro

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Modificado: 28 julho 2008, 20:36 PM   Usuário: Maria Olivia Matos Oliveira  → MM

Gosto de trabalhar o conceito de competências do professor online grupando-as em quatro blocos:

1. Pedagógico

2. Tecnológico

3. Didático

4. Pessoal


Retomando um trecho do texto da unidade 1:
"Segundo Barajas (2003) ambiente virtual de aprendizagem (AVA) é "um espaço ou uma comunidade organizada com o propósito de aprender", o que cria a necessidade da articulação de três fatores essenciais – o aparato tecnológico que lhe dê suporte, o desenvolvimento de uma metodologia adequada e uma concepção clara de aprendizagem, de construção do conhecimento."

As quatro categorias sugeridas dão um encaminhamento interessante ao roteiro que nos propomos a compor.

O que acham???

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OLá!

Achei muito interessante. Acrescentaria competências éticas, estéticas e políticas. Estas competência e/ou saberes já são bem dabatidas no presencial. Como seria online?

Aproveito para compartilhar um artigo que escrevi em co-autoria com dois amigos.

SANTOS, E ;TRACTENBERG, L.; PEREIRA, M. Competências para a docência online: implicações para a formação inicial e continuada dos professores- tutores do FGV Online. Artigo apresentado no XII Congresso Internacional da Associação Brasileira de Educação a Distância, Salvador, BA, 2005a. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/149tcb4.pdf Acesso em 06/2008.

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Já que estamos  falando de competência gostaria de voltar a discutir um pouco mais esse

polêmico conceito......

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MsoBodyText" style="margin: 0cm 0cm 0pt; line-height: 150%; text-align: justify">A maioria dos educadores críticos criticam o uso do termo competência como portador de um “ranço neo-liberal” porque utilizado pelas empresas para qualificar o desempenho dos seus trabalhadores. Relacionada ao mundo empresarial, essa palavra competência sempre aparece no discurso das empresas, onde não basta ter tecnologia para aferir “lucros”, mas competência para idealizar produtos com aceitação no mercado e atraentes para os clientes. Nessa acepção, a palavra competência tem um sentido pragmático - a colocação do conhecimento a serviço das empresas com vistas à lucratividade. 

MsoBodyText" style="margin: 0cm 0cm 0pt; line-height: 150%; text-align: justify">Na ótica do Perround (1999), a competência ou o estar preparado profissionalmente,  caracteriza-se pelo domínio de conhecimentos diversos que permitem ao profissional docente  articulá-los numa dada situação. De acordo como o referido autor, o sistema educativo perde tempo reconstruindo “a transposição didática” das competências, quando deveria mobilizar-se no sentido de permitir aos alunos a assimilação dos saberes em práticas de vida, através de aprendizagens construtivas. São palavras do citado autor:

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MsoBodyText" style="margin: 0cm 0cm 0pt 4cm; line-height: 150%">O profissional reflete antes, durante e após sua ação. No curso da sua reflexão utiliza representações e saberes de fontes distintas. Sem essa capacidade de mobilização e de efetivação de saberes (através dos esquemas de ação) não há competências, mas somente conhecimentos. (Chalier, 2001.p.91, apud Perrenoud, 1994 ).

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MsoBodyText" style="margin: 0cm 0cm 0pt; line-height: 150%; text-align: justify">Nessa perspectiva tenho que concordar com o polêmico Perrenaud

MsoNormal" style="margin: 0cm -2.85pt 0pt 19.85pt; text-align: justify; tab-stops: 522.0pt">PERROUND, P. (2000) Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre:  Artes Médicas Sul.

MsoNormal" style="margin: 0cm -2.85pt 0pt 19.85pt; text-align: justify; tab-stops: 522.0pt">PERROUND, P. (1999) Construir as competências desde a escola. Porto  Alegre: Artes  Médicas Sul.

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