Colegas pesquisadores, tragam suas sugestões que possam “turbinar” nossa ambiência de comunicação e de aprendizagem interativas.
Forte abraço, Marco
Colegas pesquisadores, tragam suas sugestões que possam “turbinar” nossa ambiência de comunicação e de aprendizagem interativas.
Forte abraço, Marco
Marco: esse módulo tem sido muito interessante e nos Fóruns têm surgido questões bastante provocativas. Essa experiência para mim particularmente tem acrescentado muito porque utilizo as ferramentas da educação online em quase todas as disciplinas que desenvolvo como docente quer na graduação ou na pós-graduação( utilizo inclusive a cota prevista pela legislação em vigor)
No entanto, concordo com você: precisamos turbinar nossas relações em ambiente virtual! Tenho observado que cada grupo participa intensamente apenas do seu módulo e acredito que a razão dessa endogenia ( se é que posso usar essa palavra ) seja a falta de tempo decorrente dos inúmeros compromissos acadêmicos que todos nós temos. ...
Bem uma primeira e simples sugestão seria a introdução de Chat ( pelo menos um) em cada módulo. O último foi o do Módulo 2: excelente e muito bem conduzido!
P.S: Aproveito a oportunidade para lamentar ainda não ter participado daquela sua atividade inicial . (Estou sem os fones porém vou resolver essa situação essa semana...)
Querida Maria Olívia
Há um integrante do nosso grupão (ele prefere não divulgar o nome) que faz a seguinte análise sobre o "silêncio virtual" em nossa pesquisa interinstitucional. Ele diz assim:
"Sobre a participação dos pesquisadores, Marco, tenho um palpite que talvez explique parcialmente a redução (espero que provisória) da interatividade: o alto grau de qualidade acadêmica e de experiência profissional de uma porcentagem deles. Isso mesmo, parece contraditório, mas acredito que esse grupo, ao antecipar-se com postagens inteligentes, profundas do ponto de vista teórico, acabam por inibir a participação dos menos experientes, como se dissessem: 'Poxa vida, que opinião/comentário/participação fantástica de fulano(a), o que é que eu vou dizer?'. Ou simplesmente: 'Beltrano(a) já comentou isso ou aquilo, não posso repetir, vou dizer o que, então?! Dizer o óbvio se o assunto foi quase que exaustivamente explorado?' Prevalece, então, o inquietante silêncio virtual. Noto que há uma 'elite intelectual' que polariza as discussões, sem que haja intenção disso.”
Tenho consultado alguns coordenadores sobre esta avaliação e agora consulto vc e todo(a)s. O que acham? Em breve vou disponibilizar as opiniões dos coordenadores no Fórum Avaliação da discência no Módulo 4.
Minha resposta a ele foi assim:
Prezado colega (...), aqui vai minha reflexão sobre sua inquietação.
Sinceramente, não vejo o que vc vê. Penso tranqüilamente o seguinte: temos diversas pessoas... elas atuam cada um a seu jeito e possibilidades... afetar-se por causa do estilo ou demasia de um ou outro é perda de tempo... cada um deve ser o que é... e colaborar no projeto.
Para mim não há doutores que dominam a cena. Há silêncio virtual de mestres e doutores por causa da falta de tempo, e por não ser este o “projeto centralidade” em suas vidas. Muitos desejaram entrar no projeto interinstitucional mesmo sabendo que não poderiam atuar frequentemente. [...]
Estamos finalizando o 4º Módulo e temos um bom caminho pela frente. Gostaria de garantir qualidade e interesse de modo que todo(a)s sintam cada vez mais motivação para participar. Aceito sugestões de melhoria. As equipes dos próximos módulos certamente irão agradecer.
bjs,
Prezado Fernando Pimentel
Estou feliz com a chegada de vcs do PPGE da Universidade Federal de Alagoas. Vcs são:
Desejo uma excelente chegada e um excelente módulo 5 que inicia nesta 2ªf, dia 1º de setembro.
Sobre sua postagem, destaco a atenção para "o importante papel do tutor para poder motivar a participação de todos, pois cada um tem o que apresentar, pois cada um tem sua contribuição".
Sabemos bem que não é fácil mobilizar o cursista online para a interatividade, para a participação colaborativa. Aliás, essa dificuldade está tb no presencial, onde, inclusive, pode ser mais contundente o vigiar e punir.
Fernando esse desafio é tema dessa nossa pesquisa. Vc chegou agora e deve ter lido nosso projeto na tela inicial do ambiente moodle: nosso objetivo é experimentar possibilidades em docência online.
Vcs que ministram o modulo 5 terão pela frente esse desafio. Nós estamos todos torcendo por vcs. Mais do que torcer, estaremos participando, interagindo.
Como diz vc, a Profa. Joana necessita de um conjunto de aptidões. Que aptidões são estas? Vcs e nós temos aqueles indicadores para testar.
Abraço,
Olá Marco,
inicialmente gostaria de destacar que sua acolhida, carinho e simplicidade são um "que" a mais para que este projeto siga adiante.
O convite para participar do projeto me encantou, assim como me encanta as muitas variáveis da educação online - um caminho a ser construido e percorrido.
Obrigado pela acolhida. Nós do PPGE_UFAL iremos nos dedicar para que juntos alcancemos êxito em nossos objetivos, pesquisando sobre a educação online.
Sobre o papel do tutor: tenho me inquietado com algumas questões sobre a profissionalização deste "papel" em cursos na ead. Principalmente sobre a questão da formação, pois vejo que muitos definem bem as competências ou o perfil do tutor, mas há pouca indicação de como deve ser a formação do tutor, os elementos da formação, características da formação, até mesmo o currículo necessário para uma boa tutoria. Mas esta também é uma faceta da educação online que precisamos trilhar, fazer, refazer.
Esperamos poder contar com todos, colaborando e interagindo para que encontremos algumas pistas de como ajudar a tantos e tantos (incluindo nós) que buscam uma educação que emancipe o ser humano, que promova sua autonomia e liberdade.
Vamos em frente!
Um abraço com gostinho de tapioca, direto das belas praias de Alagoas!
Olá Marco, pessoal...
Muitas vezes fico em dúvida se devo postar minhas humildes opiniões e experiências. Posso garantir que essa dúvida acontece, mas nunca me impediu de escrever ou participar. Talvez, se todos do grupo se conhecessem pessoalmente isso não ocorreria.
Uma sugestão que sei que funciona muito bem para mim, é prazo, infelizmente (que meu chefe não leia isso) trabalho muito bem com prazos. Podíamos tentar colocar prazos (longos se precisar) nas unidades dos módulos, pois todos sabem que quando não há cobrança nós vamos deixando para mais tarde.
Outra coisa que percebo é que trabalhamos muito com o fórum, poderíamos trocá-lo de vez em quando pelo chat, concordo com a Maria Olívia. Podíamos fazes vários chats do mesmo assunto, cada um participava do horário que fosse mais conveniente.
Bom, estou adorando participar dessa integração, sei que vou crescer muito com todos vocês e prometo que sempre vou dar o meu melhor.
Abraços
Raquel Glitz
Olá Raquel
Destaco sua frase "Muitas vezes fico em dúvida se devo postar minhas humildes opiniões e experiências" para dizer o seguinte:
Então Raquel : aqui já temos um aprendizado muito significativo em nossa pesquisa. Como superar esse problema implacável de hierarquia acadêmica? Certamente não é alargando prazos. Nossa unidade 2 teve 15 dias de duração. O que impediu um cursista de postar dois ou três parágrafos em 15 dias... Ficou claro para mim que o problema não é prazo, definitivamente.
bjs,
Olá Marco,
Quando falei de prazos quis dizer data de inicio e fim das atividades, como vocês, e quase todos os outros módulos, fizeram. Também acredito que o prazo das atividades e dos módulos está ótimo, suficiente para participarmos.
Acredito que o problema da hierarquia como tempo diminui, pois vamos nos conhecendo melhor.
Vamos seguir em frente que o aprendizado, com certeza, está sendo significativo.
Nos vemos no chat amanhã.
[]s Raquel Glitz
Olá a todos,
Tenho lido bastante do que é postado e muito aproveitado de tudo isso, que realmente é riquíssimo em idéias e propostas. Mas não tenho postado sempre minhas opiniões, e, confesso, não sei extamento qual a causa. Atuo com algumas realidades de espaços virtuais com meus alunos e temos de certa forma, inclusive com a turma de mestrado desenvolvido propostas de interação muito boas, portanto, mediante isso meus caros colegas, prometo me envolver mais neste espaço também. Estou achando muito, mais muito boa as propostas aqui apresentadas, parabenizando a todos mais uma vez,
Abraços,
Elizete....
Olá!
Aqui vai minha reflexão sobre a sugestão da Raquel: chat em múltiplos horários.
O chat em múltiplos dias/horários pode contribuir para mais interação e interatividade em nossa pesquisa. Porém, acho melhor que os próprios grupos proponham os horários. Vamos dar a vez para à "socialidade".
Aproveito para falar da distinção "socialidade e "sociabilidade".
Participei de uma banca de doutorado na PUC de Porto Alegre, no PPG de Comunicação, e o título era "Comunicação, Socialidade e educação a distância".
A autora fez observação participante em duas grandes universidades virtuais reconhecidas, uma brasileira e outra espanhola. Sua pesquisa buscou verificar as contribuições da "socialidade" nos cursos online, no sentido de melhorias na participação, na colaboração e na construção coletiva da aprendizagem.
Muito interessante o tema, não é!
Explico o que é "socialidade ". Vou recorrer ao criador do termo que é o sociólogo francês Michel Maffesoli. Aqui vai:
O termo “socialidade” foi criado a partir da expressão “impulsão de sociabilidade” (Gesselligkeit) do sociólogo G. Simmel (1858-1918).
Maffesoli prefere “impulsão de socialidade” . (Ver Tempo das tribos..., p. 93.). Esta modificação significa para ele substituir o termo social (vinculado à sociabilidade) por “socialidade”.
Para Maffesoli, o termo social está muito comprometido com a estruturação moderna das sociedades (o “dever-ser” dos projetos políticos, a racionalidade, a ordem e o progresso como visão dominante e perfeitamente codificada). O social é resultante de uma determinação econômico-política que mobilizou a associação dos indivíduos autônomos com base no funcional e no contratual. No social cada individuo tem uma identidade precisa e se mobiliza para atuar no âmbito de um partido, de uma associação, de um grupo estável. “Ele é livre, ele contrata e se inscreve em relações igualitárias. Isso servirá de base ao projeto, ou melhor, à atitude projetiva (isto é, à política).”
Quanto à “socialidade”, esta “fundamenta-se na ambigüidade básica da estruturação simbólica” (p. 135), quando os indivíduos estão entregues a si mesmos, isto é, quando vivem não mais aferrados ao “dever-ser”, aos imperativos prometéicos econômico-políticos e contratuais e entregam-se ao sentimento partilhado em rede, em tribos, com base naquilo que é “emocionalmente comum” (p. 27)
Então gente , baseado na possibilidade de explorar aqui a socialidade, sem deixar de fora nosso compromisso assumido com a "sociabilidade" (nosso projeto de pesquisa), sugiro que os próprios grupos assumam o caráter orgânico da socialidade em lugar do caráter mecânico da sociabilidade nas obrigações dos módulos e experimente ele mesmo criar seus horários e temas de chat.
Claro que cada docência em seu módulo deve acionar o chat quando achar que deve faze-lo. Então faz convocatória geral em sintonia com o seu desenho didático. Mas, em paralelo, não há impedimento ao chat livre em múltiplos horários.
A socialidade se expressa eloquentemente no chat, orkut, msn, enfim nas interfaces de comunicação síncrona que permitem o que Maffesoli chama de "estar-junto" com base naquilo que é “emocionalmente comum”, e não nas obrigações acionadas pelo planejamento de cada módulo.
Resta dizer que a referida tese não comprovou a eficácia da socialidade nos cursos online nas universidades pesquisadas, simplesmente não havia. Os alunos não queriam saber de socialidade. Eles não queriam saber de chat. Seus objetivos eram pragmáticos, instrumentais visando somente a aprendizagem individual nas leituras e nos fóruns com a finalidade profissional. Sociabilidade pura!
Abrçs,
Ei, pessoal!
Apesar de estar participando, às vezes tenho a sensação de não estar contribuindo efetivamente na continuidade dos temas tratados. Coloco muito da minha prática na docência, na tutoria e na capacitação de professores da rede pública e, dessa forma, não me aprofundo muita na teoria.
Percebo que alguns alunos não participam ou participam pouco, quando não se sentem seguros ou quando alguns se destacam muito. Penso não ser nosso caso.
Concordo que não é muito fácil promover interatividade, principalmente num curso on-line. Acho, também, que momentos síncronos podem ajudar bastante essa interatividade; percebo isso com meus alunos (ops... mais uma vez a minha prática).
Abs,
Olá pessoal,
Estou aprendendo muito com todos vocês. Percebo o quanto esses debates e questionamentos estão sendo produtivos para meu processo de ensino aprendizagem. Confesso que fiquei um pouco perdida, quando conseguir acessar o curso as interações já estavam acontecendo, desta forma procurei ler as contribuições de cada um antes de interagir. Trabalho com educação online e sei o quanto é importante essa troca de conhecimentos entre todos os colegas. Procurarei ter uma participação mais ativa neste espaço de conhecimento.
Abraços!
Oi Marco e colegas,
alguns comentários sobre a (falta de) participação/interatividade nos fóruns.
Primeiro, não vejo tanta falta assim. Acho que a participação está sempre ocorrendo, mas com sujeitos diferentes. Acho salutar esse revesamento. Sim, alguns estão mais presentes que outros, mas todos, da sua maneira, estão presentes.
Acredito, como Marco, que a ampliação ou definição de prazos não seja um elemento muito definidor ou estimulante para a maior participação dos integrantes. Os prazos já estão estabelecidos.
Fico, muitas vezes, lendo todas as mensagens e acredito que a participação (ou não) deva estar relacionada, também, ao estilo cognitivo de cada sujeito. Assim como alguns preferem falar e outros preferem ouvir, na sala de aula presencial, também temos os que preferem escrever ou simplesmente 'ler' os comentários, sem, necessariamente, emitir opiniões. Principalmente quando as opiniões emitidas já satisfazem o comentário que, por ventura, iria postar.
Creio que é importante respeitar os estilos de cada um. Além disso, há os limites do tempo, das prioridades (como bem frizou Marco) e outros tantos...
Acho também importante, considerar o foco da nossa experiência. É critério de participação a 'presença' nos fóruns? É melhor interagir quando se tem realmente necessidade de interagir ou é preciso que todos expressem suas opiniões, mesmo que elas sejam as mesmas das que já foram expressas?
Que tal fazer uma enquete para saber o que cada um acha? Poderia ser uma ótima coleta de dados.
abraços