Paradigma Subjetivista

Fundamenta-se na Psicologia de cunho filosófico e preconiza a centralização do processo educacional na satisfação das necessidades dos educandos, segundo a sua natureza e desenvolvimento, vistos de forma “natural”. Sua expressão principal são os modelos não-diretivistas de Educação.

Em oposição à abordagem anterior, vê o homem como um ser autônomo, criado para a liberdade e não determinado pelo meio. A Educação deve, então, criar situações favoráveis ao desenvolvimento pleno das suas potencialidades, tendências e predisposições naturais.

Destacam-se nesta corrente:

Dewey (1859-1952) – valoriza a iniciativa e a independência, que levam à autonomia e ao autogoverno, propõe a “educação progressiva”, que amplia a experiência da criança e lhe permite o domínio sobre a própria vida. A aprendizagem se dá através da pesquisa individual e coletiva.

Dewey [1]

Maslow (1908-1970) – focaliza os seus estudos na motivação humana através de um ciclo e da hierarquização em uma pirâmide.

Maslow [2]

Rogers (1902 -1987) – principal nome da corrente humanista em Psicologia, enuncia uma crença inabalável na natureza positiva do ser humano. O homem precisa, segundo ele, desenvolver plenamente as potencialidades pessoais. Entre elas destaca a tendência natural da evolução humana à busca da harmonia consigo mesmo e com os demais. Confiança nos próprios desejos e intuições, liberdade e responsabilidade para agir e disponibilidade para criar compõem essas qualidades positivas do self. Criou o termo “nao-diretivo”, aplicado à Psicoterapia e à Educação, definindo o respeito à liberdade essencial ao homem. Para o professor – chamado de “facilitador da aprendizagem” – algumas qualidades são essenciais: autenticidade, empatia, congruência e respeito incondicional ao ser que aprende.

Rogers [3]

[1] http://grandesnomeseducacao.wordpress.com/2008/02/13/john-dewey-1859-1952/

[2] http://www.pedrassoli.psc.br/psicologia/maslow.aspx

[3] http://www.pedrassoli.psc.br/psicologia/rogers.aspx