Paradigma Histórico-crítico

Tem como questão central o indivíduo como ser histórico, sendo a relação homem-sociedade vista como interação recíproca em que ambos se afetam e se transformam.

A Educação pode simplesmente “reproduzir” as relações sociais existentes, “adaptando” o homem ao meio. Pode, no entanto, contribuir para a transformação da realidade e para a emancipação do homem formando indivíduos críticos e reflexivos, prontos para interferir ativamente na prática social. São valorizados o diálogo, a interação, o processo de mediação.

A aprendizagem é, encarada desta forma, construção humana permanente, efetiva e contínua, que resulta de trocas dialéticas como o meio histórico e social.

Destacam-se nesta corrente:

Piaget (1896-1980) – Faz um estudo psicogenético do desenvolvimento humano (estudo das formas mais primitivas de conhecimento até as mais complexas). Para ele o sujeito estabelece troca com o meio, através de duas dimensões: a assimilação e a acomodação. Nos dois casos é ativo no processo de aprendizagem, agindo sobre o meio inicialmente através de esquemas de ação e mais tarde através dos esquemas de representação.

Piaget[1]

Vygotsky[2]

Vygotsky (1896-1934) – Autor da Teoria sociointeracionista do desenvolvimento humano e da aprendizagem. Enfatiza a construção do conhecimento como uma interação mediada por várias mediações. Desta forma os conceitos espontâneos, trazidos pela criança, transformam-se em conceitos científicos.

[1] http://www.piaget.com.br/jeanpiaget.php

[2] http://tvtribuna.wsoma.com/cameraeducacao/conteudo.asp?idConteudo=74