Para Santaella o funcionamento do aparato hipertextual nos oferece um “contexto dinâmico de leitura comutável entre vários níveis midiáticos”, tornando-se, assim, “uma atividade nômade de perambulação de um lado para o outro”. Isso caracterizaria “uma leitura topográfica que se torna literalmente escritura”, pois a “leitura é tudo e a mensagem só vai se escrevendo na medida em que os nexos são acionados pelo leitor-produtor. (2004, p. 75). [1]

Sugerimos que se realize uma verdadeira reengenharia pedagógica, expressa no diagrama que se segue, como propõe Gamez (2004) [2] :


 


[1] SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo : Paulus, 2004.

[2] GAMEZ, Luciano. A construção da coerência em cenários pedagógicos on-line. Uma metodologia para apoiar a transformação de cursos presenciais para a modalidade a distância. Florianópolis, 2004. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) .