O que almejamos, ao final deste módulo, é que o nosso aluno / professor, ao desenvolver as três ações docentes fundamentais de que falava Vergnaud (a escolha das situações que serão apresentadas aos alunos, o auxílio a eles oferecido e a avaliação), contemple a conceituação do real e os campos conceituais (de um conjunto informal e heterogêneo de problemas, situações, conceitos, relações, estruturas, conteúdos e operações de pensamento, relacionados uns aos outros e ligados durante o processo de aquisição) de quem aprende.

Esperamos que vocês aprendam a contemplar os três níveis cognitivos, descritos por Eleanor Rosch e presentes em todos nós, eternos aprendizes: o nível sub-ordenado – variações do objeto categorizado no nível de base; o nível de base - objetos / palavras mais típicos (ou prototípicos), aqueles que, pelo seu caráter generalizador e neutro podem representar muitos outros objetos; e o nível super-ordenado – mais geral que os anteriores, inclui o objeto cadeira em uma categoria mais ampla, a de mobiliário.

E, finalmente que valorizem, como enfatiza Lévy, a importância do desenvolvimento da autonomia e da capacidade do homem aprender sempre, de forma continuada.

Afinal, como diz o autor (1999) [1] , nestes novos espaços sociais criados pela tecnologia informática, gera-se:

Ä novas solidariedades,

Ä novos excluídos,

Ä novos mecanismos de participação,

Ä novas formas de democracia, de negociação, de decisão, de cooperação, de afetividade, de intimidade, de sociabilidade que potenciam a emergência de sujeitos coletivos ou, como ele chama, de inteligência coletiva .


 


[1] LÉVY, P. Cibercultura . Rio de Janeiro : Editora 34, 1999.