Dri, sua colocação é intrigante e pertinente a este debate. Ao enfatizar o “por que?”, você coloca o foco nos “motivos” e “objetivos” de uma formação, bem como no seu contexto. Na medida em que eles sejam bem explicitados e compreendidos, o desenho didático emerge em resposta às necessidades especificadas, de uma forma clara. Os recursos e estratégias didáticas se imbricam para dar conta de atividades mais reflexivas ou mais instrucionais. Até aí, acho que tudo pode funcionar direitinho. O problema está nos “pacotes fechados”, nos “modelos prontos”, nos “roteiros pré-definidos”. O texto do Marco, disponível neste módulo 1, aborda esta questão, ao sugerir que o sujeito da formação supere a condição de consumidor e assuma a posição participativa e criativa. Para o desenvolvimento de desenho didático, no qual o docente tem o papel de “arquiteto de percursos” é necessário flexibilizar o uso dos recursos e ferramentas de um AVA, por exemplo, durante a implementação de uma formação. Neste sentido, essa formação se reveste da metodologia da pesquisa-formação. Nela, por exemplo, os recursos disponíveis podem ser repensados, nos seus aspectos funcionais, como suporte a movimentos intersubjetivos e intrasubjetivos. Aluno e professor aprendem juntos. O que acham?
Bj, Ana