Oi, Maria Olivia e demais companheiros pesquisadores da UNEB,
lendo agora sua postagem e revendo o módulo proposto e executado por vocês, fiquei pensando nas exigências que esta nova forma de mediação tem trazido para a sociedade e particularmente para nós, educadores. Acredito que ocorre um processo de "passagem", talvez de troca e convivência, de uma forma já consolidade de mediação para esta nova mediação, característica da cibercultura.
Este processo não é isento de turbulências, pois se trata de duas dinâmicas com lógicas próprias. Por vezes, sinto claramente tal questão, quando participo ao mesmo tempo de processos mediatizados em contextos de ensino presencial, por exemplo, e outros que se dão com a educação on line. Em especial, destaco o acompanhamento de alunos, onde a mediação pedagógica é o centro desta relação, e que é marcada pelo contexto vivido, sendo que este dois espaços (ensino presencial e educação on line) por vezes se interpenetram.
Uma preocupação - que só aparentemente é teórica - é a perspectiva antropológica presente neste mediação. Com todas as mudanças já sentidas por nós, o aspecto antropológico não fica de fora, ou seja, estamos também "mexendo" na nossa forma de identificação enquanto seres humanos. E isto é fundamental para a educação.
A mediação que você operaram neste módulo destacou o aspecto da linguagem, elemento para mim central nesta nossa "aproximação" do mundo online.
Parabéns e obrigado pelo trabalho de vocês.