Esta atividade me instigou bastante. Não sei se entendi bem, mas parece que estou sendo convidado a encontrar um texto na Web que trate de ambientes virtuais de aprendizagem.
Eu e minha orientanda de mestrado Tatiana Claro preparamos este texto não exatamente para discutir ambientes virtuais de aprendizagem em si, mas para mostrar como podemos lançar mão deles na concretização de saberes docentes que acreditamos essenciais para um curso de qualidade.
O texto traz reflexões sobre desafios que terá que enfrentar no AVA o professor acostumado à sala de aula presencial, secularmente baseada na pedagogia da transmissão. O quadro teórico contempla o tratamento das interfaces online com suas características favoráveis ao compartilhamento e à colaboração entre docente e discentes. Parte dos pressupostos da teoria da interatividade e da teoria da cibercultura, e da crítica à prática docente presencial em Vygotsky, Freire e Tardif e vem mostrar que o investimento do professor na interatividade, entendida como colaboração e dialógica no uso das interfaces, potencializa a docência e a aprendizagem nos AVAs.
Olá pessoal, Olá Marco:
Existe um texto de Andreia Cecícila Ramal intitulado Avaliar na Cibercultura que fala sobre a escola do futuro que utilizará os AVAs. O texto está disponível em http://www.idprojetoseducacionais.com.br/artig.
Em 2004 me senti instigada a fazer comentários sobre o mesmo. Coloquei-o na época, no meu site e estou apresentando-o no nosso módulo, no Livro 3. Na minha interlocução com Ramal na época mostro um pouco de desconfiança com relação ás mudanças que a educação online possa trazer e tento justificar um pouco o ceticismo dos educadores a esse respeito.
No texto de RAMAL as salas de aula tradicionais já cumpriram o seu papel e nós professores vamos ser responsáveis por formar alunos que possam otimizar suas auto aprendizagens, abolindo o planejamento rígido ou esquemas antecipados de aprendizagem. Segundo Ramal, o eixo da escola e da avaliação se deslocam, integrando-se, e o professor “ em vez de verificar a assimilação de conteúdos, deverá detectar acertos e deficiências nos processos de pesquisa”.
Mostra ainda a autora que o hipertexto se vincula ás novas formas de aprender no mundo e que os professores devem ter uma formação com maior ênfase em psicologia e ecologia cognitivas.
Nós organizamos no Mestrado, com a colaboração de textos dos mestrandos, em 2007, o livro intitulado: Educação, Tecnologias e Representações Sociais de ORNELLAS, Maria de Lourdes e MATOS OLIVEIRA, Maria Olivia, Salvador : Quarteto, 2007, onde no capítulo intitulado: Globalização, Tecnologia e os pressupostos da aprendizagem online, eu discuto os pressupostos da aprendizagem online, as necessidades de formação docente e o cetismo dos professores .