Fórum: Aprendizagem Significativa

Aprendizagem Significativa

Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -
Número de respostas: 38

Olá,
Como podemos relacionar o capítulo 1 + o vídeo do Paulo Freire + a frase de Rubem Alves?
Aguardo ansiosa a contribuição de todos.


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Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

Patrícia, equipe da PUCPR e demais participantes desta formação.

Creio que a conexão que podemos estar fazendo entre o capítulo 1, que nos aponta os princípios epsitemológicos e teóricos que fundamentam os mapas conceituais, juntamente com o vídeo de Paulo Freire, num encantamento com as descobertas que os alunos fazem ao relacionar seus saberes, e a frase de Rubem Alves é um retomar de uma questão simples e complexa: o que é educar?

Fundamentar a conceituação e o uso dos mapas conceituais (MC) na educação deve perpassar exatamente a compreensão do que é educar. Dependendo de como visualizamos e de como pensamos a educação é que iremos usar os MC (como outros recursos também) de uma forma libertadora ou de uma forma instrucionista.

O que mais me chama atenção é que a proposta de uso dos MC, numa reflexão da aprendizagem significativa e libertadora, pode gerar grandes construções de conhecimento, oportunizando a conexão de saberes existentes com saberes novos...

Fica então a questão: o que é educar, para cada um de nós? E como visualizamos o uso dos MC nesta visão de educação que temos?

Em resposta à Usuário excluído

Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

Interessante Fernando desde que comecei a usar e estudar sobre mapas conceituais que tenho este mesmo questionamento uma vez que para alguns colegas a aprendizagem significativa ainda é “desconhecida” como podemos observar pela reação de Paulo Freire no vídeo quando coloca a reação do Joaquim e como Rubem Alves coloca “conte-me seu sonhos para que sonhemos juntos”. Será que estamos todos preparados para tal?

Incorporar essa concepção na prática pedagógica requer apropriação e essa apropriação gera mudança, porém, para acontecer é preciso mudança de postura e esse processo não se dá a curto prazo. Creio que ao construir mapas conceituais temos a oportunidade de aprender significativamente ampliando ou modificando nossas estruturas, pois nos sentimos construtores do nosso próprio conhecimento. E ao refletir sobre seu questionamento sobre conexões de saberes existentes com saberes novos represento meu pensamento quanto ao o que é educar com as palavras de Freire: “A prática de velejar coloca a necessidade de saberes fundantes como o domínio do barco, das partes que o compõem e da função de cada uma delas, como o conhecimento dos ventos, de sua força de sua direção, os ventos e as velas, a posição das velas, o papel do motor e da combinação entre motor e velas. Na prática de velejar se confirmam, se modificam ou se ampliam esses saberes.”

E dessa forma busco compreender mapas conceituais e a teoria que o fundamenta porque como iniciei minha transformação baseada na filosofia da linguagem Logo, e conforme atestam as experiências vivenciadas; percebemos que ao longo de todo um processo de crescimento pessoal, acadêmico e profissional hoje tento adotar na medida do possível ambientes de aprendizagem onde o aluno se envolva no processo de construir o seu próprio aprendizado de acordo com o seu limite, autonomia e ritmo próprio, contribuindo para o desenvolvimento de seu potencial, expandindo seu conhecimento, somando novas experiências para nosso crescimento.
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Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

Remetendo-me a Rubem Alves, a quem admiro pela forma poética com que trata as questões da educação, eu diria Fernando que educar é compartilhar o “sonho” do conhecimento, cabendo ao professor compreender como o aluno aprende para inserir no processo educativo estratégias que possam facilitar o aprender. Certamente os mapas conceituais se constituem aliados importantes nesse processo, uma vez que são construídos numa articulação constante entre o que já se sabe e o que é necessário saber em determinado momento. Assim acredito que devemos estar sempre nos perguntando: como meu aluno aprende? como o meu ensino pode estimular essa aprendizagem ?

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Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

Olá Carmen e demais colegas.

Realmente devemos ter em mente esta preocupação de como o nosso aluno aprende (como nós aprendemos) e de uma forma bem particular creio que devemos nos aprofundar em dois pontos:

* como o aluno adulto aprende?  -  já que são a maioria dos que participam ou estudam na educação online; e

* como o aluno online aprende? -  já que os processos do ensino-aprendizagem online diferem do presencial.

Se compreendemos como acontece este processo já considero uma vantagem quando vamos pensar e planejar as propostas didáticas, e aqui se insere o uso dos MC.

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Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

Olá Fernando de colegas, essas duas questões, particularmente, me inquietam e tenho estudado há alguns anos esses processos. Compartilho com vcs alguns conceitos para pensarmos nesse processo, extraídos de um texto apresentado por mim no III Congreso Mundial de Estilos de Aprendizaje – Cáceres (ES), ocorrido no período de 7 a 9 de julho de 2008.

"Para David Kolb, a aprendizagem é um processo de transformação pela experiência que resulta na construção do conhecimento: é a 'transação entre o conhecimento pessoal e conhecimento social' (KOLB, 1984, p. 36)."

Entendam que transação, para Kolb, é um processo que transcende a interação.

"Placco e Souza (PLACCO e SOUZA, 2006, p. 19, BRUNO, 2007) apresentam quatro características importantes na aprendizagem do adulto:

– a experiência: ponto de partida e de chegada da aprendizagem, é por meio das relações advindas de experiências que envolvem a ação de conhecer e a possibilidade de escolha que o conhecimento se torna significativo.

– o significativo: “envolve interação de significados cognitivos e afetivos. O que foi aprendido tem que fazer sentido para o sujeito, no contexto de suas aprendizagens e de seus conhecimentos e, ao mesmo tempo, mobilizar interesses, motivos e expectativas”.

– o proposital: é a meta a ser atingida, o que o estimula, o impulsiona; são os desafios a serem superados.

– a deliberação: aprender decorre de uma escolha deliberada de participar ou não de dado processo."

"No processo de aprendizagem do adulto são as experiências vividas, ancoradas pelo referencial histórico construído e pelas inter-relações com o meio que nos permitem incorporar, reformular e criticar conceitos, associá-los e colocá-los em prática. Algumas aprendizagens já foram incorporadas por nós, como aprender a ler textos pela via impressa, por imagens, pela audição, por meio de entrevistas, filmes, palestras, através de relações interpessoais, pelo estudo auto-dirigido etc. O desenvolvimento tecnológico fez com que desenvolvêssemos outras habilidades para aprendizagem, permitindo-nos sair da linearidade, que nos aprisionou durante tanto tempo, para vislumbrar o “caos” da não-linearidade, que vem ao encontro da forma como pensamos, criamos e aprendemos."

Nesse sentido, os mapas conceituais materializam representações mentais, nos possibilitando integrar os sonhos apresentados por R. Alves e a (re)descoberta amorosa de Paulo Freire.

Mas isso é só o começo... Temos muito a discutir sobre isso, não é?

Bjs

Dri (UFJF)

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Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

É verdade Carmen educar é compartilhar o sonho... A questão que você coloca quanto a preocupação que devemos ter de como o nosso ensino leva a aprendizagem é de extrema importância.

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Re: Aprendizagem Significativa

por Raquel Pasternak Glitz Kowalski -
Olá colegas.
pensando na resposta da pergunta do Fernando, lembrei de um trecho do capítulo 3:

"É natural que no início alguns alunos se sintam desconfortáveis com a construção de mapas conceituais, pois eles promovem uma mudança na maneira que eles estudam.
Ao invés de lerem um texto de uma maneira linear os alunos devem explorá-lo de forma a organizar a informação em grupos semânticos.


Os alunos também precisam pensar em uma forma de hierarquizar as informações do texto, buscando os conceitos principais e detalhes de apoio, e aprender a fazer ligações entre conceitos que se encontram longe uns dos outros no texto (reconciliação integrativa).
"

Acho que metodologia de MC promovem a mudança na maneira que os alunos estudam, sou uma prova disso.
Tati como foi a sua pesquisa? Nos conte como foi a experiência?

[]s Raquel



Em resposta à Raquel Pasternak Glitz Kowalski

Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

Utilizando o MC com crianças/adolescentes, profissionais de saúde e professores, foi possível perceber as relações da construção do conhecimento sobre o tema Insuficiência Renal Crônica. Comparando os mapas realizados observamos que cada grupo destaca em sua construção aquilo que pertence a "seu domínio de saber", porém as crianças e adolescentes mostraram passar em sua construção pelos domínios dos demais profissionais mostrando que nestes mapas aparece uma nova construção que parte do conhecimento do aprendiz, daquilo que lhe faz sentido e inciorporando os demais conhecimentos.

Já no Curso de enfermagem, biomedicina e farmácia, trabalhamos com o MC na disciplina Momento Integrador que faz a transversalidade das demais disciplinas do período. Os alunos partem na construção do primeiro mapa de conhecimentos que possuem. Quando dominam a ferramenta passamos a trabalhar com os mapas de temáticas das demais disciplinas construindo primeiro o mapa da aprendizagem significativa. Os alunos se empolgam pois percebem que partem de seu conhecimento para ampliá-lo. Ao final do período apresentam em seminário, no formato de MC como as disciplinas se encontram articuladas. Esta disciplina desencadeou nos alunos o uso do MC para fazer trabalhos acadêmicos, Leitura de textos e construção do mapa sobre o texto, além de uma nova e apropriada maneira de se prepararem para as avialiações. Foram envolvendo os professores com a construção dos MC o que culminou em um curso introdutório para os professores da instituição.

No curso os professores ficaram empolgados e puderam compreender o que é a aprendizagem significativa assim como a ferramenta de MC é rica e produtiva para construção de conecimento e avaliação do conhecimento que está sendo abordado. Nossos docentes estão utilizando o MC de várias maneiras, destaco a construção dos programas de aprendizagem de cada disciplina, na quam relatam que com o MC do programa percebem o que está ou não articulado nos conteúdos que serão abordados e podem mais facilmente reorganizá-los.

 

Em resposta à Raquel Pasternak Glitz Kowalski

Re: Aprendizagem Significativa

por Ana Maria Di Grado Hessel -

Raquel , concordo quando diz que a metodologia dos MC promove mudanças na maneira de aprender. Penso que os professores também podem promover mudanças na sua maneira de ensinar, desde que conheçam os usos, concepções dos MC. Serei mais clara: no ano de 2008 trabalhei, com uma turma de graduação, um texto sobre mapas conceituais de Marco Moreira. Percebi que os alunos não estavam entendendo os conceitos do texto. Usei a estratégia de MC para clarear pontos obscuros e me aproximar das diferentes ZDP dos alunos, ou melhor, dos seus conceitos prévios e dos seus referenciais. Enfim, construímos juntos uma representação do texto. Não foi a melhor nem a única versão, mas foi a possivel naquele momento porque cumpriu seu objetivo. É importante, sempre, pensar na intencionalidade...

Em resposta à Ana Maria Di Grado Hessel

Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

Em concordância com o que a Ana Maria nos diz tb quero trazer aqui um depoimento:

Alguns dos textos estudados na disciplina que ministro no bacharelado em Tecnologia e Mídias Digitais da PUC/SP (Educação e Produção de Conhecimento em Ambientes Virtuais) tratam das ações de mediação. Um deles é o texto Interação dialógica em ambientes digitais de aprendizagem: a construção do sentido no texto conversacional. De autoria de Izabel Cristina Soares, o texto compõe o livro Interação e aprendizagem em ambiente virtual, organizado por Vera Menezes (2001). Tendo como marco teórico os estudos lingüísticos, o texto, embora muito pertinente aos objetivos da disciplina, analisa as situações de interlocução, nos ambientes de rede, com a devida densidade, o que costuma provocar um certo desconforto em alguns alunos de graduação.

Responsáveis por liderar a discussão sobre o texto na sala de aula, dois alunos (Leandro Felix e Elisabeth Gara) elaboraram um mapa conceitual e promoveram toda a discussão, a partir deste recurso didático. Ao invés do já tradicional slide de apresentação no Power Point, os alunos falaram sobre o texto a partir do mapa conceitual que elaboraram. 

A discussão sobre o texto em questão, a partir da sistematização das informações nele contidas, tendo como recurso o mapa conceitual, situou-se como elemento facilitador da atribuição de sentido e significado à temática trabalhada pelo grupo-classe. Do mesmo modo, permitiu que eu, como professora da disciplina, avaliasse com maior exatidão o grau de entendimento dos alunos sobre o texto, para melhor intervir, a partir do diagnóstico realizado.  Foi uma experiência muito feliz.

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Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

Olá, Patrícia e demais participantes!

No capítulo 1 encontramos uma fundamentação teórica sobre mapas conceituais, que justifica tranquilamente seu uso numa educação que tem como foco a aprendizagem. Paulo Freire nos mostra o encantamento do aluno por aprender a escrever o nome de sua amada, portanto um nome com uma significação, expresso de forma a emocionar o professor e tornar-se um momento marcante em sua memória. Rubem Alves dá significado ao conhecimento de uma forma até romântica – um sonho a ser compartilhado por mestre e aluno, ambos aprendizes. Para mim o elo de ligação entre os três textos está no aprender como uma experiência prazerosa, compartilhada, mobilizadora de emoções profundas tanto para o professor quanto para o aluno. Quem de nós já não se emocionou diante de um trabalho bem realizado, evidenciado por uma produção, uma fala, uma atitude do nosso aluno?

Em resposta à Usuário excluído

Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

Paulo Freire e Ruben Alves, nos marcam a questão da educação como direito do cidadão. O simbólico só existe quando a pessoa se sente como sujeito que deseja. O desejo é rico e incomparável entre as pessoas. Outro ponto importante me parece é o reconhecimento do que o sujeito aprendiz nos mostra,devendo este ser realmente reconhecido e motivado a dar o próximo passo. NINA é o começo de um caminho para que o sujeito possa compreender e atuar no mundo em que vive, é o concretizar de um desejo profundo de ser sujeito e cidadão. Articulando com MC, eu diria que como não existe MC certo ou errado mas existe o MC daquele sujeito em um determinado conceito, a técnica permite que o aprendiz projete no mapa aquilo que conhece, aquilo que não conhece, assim como aquilo que deseja conhecer.

Em resposta à Usuário excluído

Existem mapas conceituais certos e errados?

por Usuário excluído -

Olá Luiza e demais colegas,

a respeito de sua colocação sobre "não existir MC certo ou errado" gostaria de provocar uma discussão maior a respeito, tendo em vista dois pontos:

1º) O próprio material apresentado pelo grupo de coordena este módulo nos apresenta, no capítulo 4, o seguinte:

Além de programas para a construção de mapas, também estão sendo desenvolvidos programas para a sua avaliação. [1] CONLON (2004), da Universidade de Edinburgo , está implementando um software chamado RFA – The Reasonable Fallible Analyser – para a avaliação formativa de mapas conceituais.

2º) Existem alguns pesquisadores, tais como Ana Araújo , Crediné Menezes e Davidson Cury, da UFES, que apresentam um estudo sobre o apoio automatizado à avaliação da aprendizagem utilizando mapas conceituais.

Vejamos uma parte do texto (disponível em: http://www.nce.ufrj.br/sbie2003/publicacoes/paper31.pdf):

Além do conhecimento adquirido pelo estudante, a avaliação de mapas conceituais consegue mostrar ao professor vários outros aspectos do processo de ensino/aprendizagem como, por exemplo, conceitos mal formados ou falhas no conhecimento; habilidade de organização; características cognitivas; profundidade com que o aluno processa um determinado conteúdo; estruturas conceituais; hierarquização, diferenciação, discriminação e integração de conceitos; mudanças conceituais e aprendizagem significativa [Know 2001] [Ausu 1978]. A avaliação de mapas conceituais pode ser feita pelo professor de duas maneiras [Turn and Atman 2000]:

• Através da análise individual do mapa conceitual construído pelo aluno, verificando características como, por exemplo, o número de conceitos representados, o número de ligações entre conceitos, o número de ligações cruzadas, o número de níveis hierárquicos e o número de exemplos citados;

• Através da comparação do mapa do aluno com um mapa desenvolvido por um especialista.

Ficam então algumas provocações para que nós possamos aprofundar:

· Os MC servem para avaliar? Avaliar o quê?

· Que tipo de avaliação pode ser feita com um MC? Qualitativa ou quantitativa?

· Existem mapas certos e errados?

· A avaliação seguirá padrões objetivos ou subjetivos?

Em resposta à Usuário excluído

Re: Existem mapas conceituais certos e errados?

por Usuário excluído -

Fernando e colegas,

Gostei de suas provocações!

Os MC servem para avaliar? Avaliar o quê? Acredito que os mapas sirvam para avaliar se o aprendiz adquiriu novos conhecimentos, assim como se os conceitos utilizados por ele e suas relações estão adequadas ou não. Quando trabalhamos com a reescrita dos mapas podemos orientar o aluno quanto a estas questões e observar se houve evolução.

Que tipo de avaliação pode ser feita com um MC? Qualitativa ou quantitativa? Alguns autores propõe as duas formas de avaliação. Qualitativa quanto aos conceitos utilizados (se estão desenvolvidos corretamente), as relações entre os conceitos (se foram exploradas estas relações ou não). Quantitativa, pontuando o número de conceitos e o de relações e enlaces.

· Existem mapas certos e errados? Continuo achando que não e que os mapas refletem o conhecimento que o aluno tem em sua estrutura cognitiva e esta pode ser ampliada no processo ensino aprendizagem. Porém considero que o aluno pode desenvolver erroneamente um conceito, isto não quer dizer que o mapa realizado está errado mas demonstra que o aluno não conseguiu compreender este conceito.

· A avaliação seguirá padrões objetivos ou subjetivos? Acredito que ambos, parece possível elencar na construção do mapa de determinada temática os conceitos principais a serem trabalhados e suas relações. Por outro lado, subjetivamente quando o aluno é acompanhado na escrita do primeiro mapa e nos subsequentes é possível avaliar o investimento que o mesmo está fazendo.

Não são afirmações mas tenho trabalhado deste modo. Vamos conversar mais.

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Re: Existem mapas conceituais certos e errados?

por Usuário excluído -

Olá, Tatiana,

A complexidade da avaliação é ainda um mapa a se ler nas entrelinhas que traçamos. Mas gostaria de compartilhar a idéia abaixo que me parece possível em estabelecer conexões com as idéias acima postadas, integrando Apendizagem Significativa e Mapas Conceituais nesta Cartografia de Aprendizagem.

Há um poema no livro de Magda Soares (2002, p.41) onde uma norteamericana,

de origem asiática, Kate M. Chong, define letramento de uma forma bem

significativa.

O que é letramento?

Letramento não é um gancho

em que se pendura cada som enunciado,

não é treinamento repetitivo

de uma habilidade

nem um martelo

quebrando blocos de gramática.

Letramento é diversão

é leitura à luz de vela

ou lá fora, à luz do sol.

São noticias sobre o presidente,

o tempo, os artistas da TV

e mesmo Mônica e Cebolinha

nos jornais de domingo.

É uma receita de biscoito,

uma lista de compras, recados colados na geladeira,

um bilhete de amor,

telegramas de parabéns e cartas

de velhos amigos.

É viajar para paises desconhecidos,

sem deixar sua cama,

é rir e chorar

com personagens, heróis e grandes amigos.

É um Atlas do mundo,

sinais de trânsito, caças ao tesouro,

manuais, instruções, guias,

e orientações em bulas de remédios,

para que você não fique perdido.

Letramento é sobre tudo,

um mapa do coração do homem,

um mapa de quem você é,

e de tudo que você pode ser.

Para integrarmos ao que está e ao que virá,

Abços Virtuais,

Elizete Matos...

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Re: Existem mapas conceituais certos e errados?

por Usuário excluído -

Olá Patrícia, equipa e participantes!

 

 

Remetendo-me à frase do Rubem Alves, as nossas vivências pessoais ou profissionais começam muitas vezes num sonho. Aliás, como dizia Einstein “a imaginação é mais importante do que o conhecimento”, querendo com isto dizer que qualquer realização da nossa vida começa no acto de sonhar. Muitas das nossas iniciativas têm origem nos sonhos, partem da nossa capacidade criativa, ao invés de um conhecimento acumulado ao longo dos anos. Sonhar não se aprende, pode-se partilhar, é algo que a natureza nos dá e que transforma.

 

A técnica de mapeamento de conceitos procura ajudar os alunos a encontrarem relações significativas entre formas simples e complexas, criando redes hierárquicas de conhecimentos. A selecção das ideias mais relevantes ajudá-los-á a compreender melhor a própria aprendizagem.

 

A proposta do uso de mapas de conceitos pode representar uma forma libertadora de gerar o conhecimento, estabelecendo-se uma ligação entre saberes já adquiridos anteriormente com experiências novas. O encanto pela aprendizagem de conceitos, a descoberta, o entusiasmo, o sonho e a vivência partilhada entre o mestre e o aluno, no fundo, o que une o vídeo do Paulo Freire, os Mapas de Conceitos e a frase do Rubem Alves é o prazer de como se ensina e aprende, e sobretudo, as emoções que estão por trás destes desejos tão profundos.

 

Mas sobre este assunto, espero conversar ainda mais…

sorriso

Em resposta à Usuário excluído

Re: Existem mapas conceituais certos e errados?

por Usuário excluído -

Olá Fernando,

 muito pertinente suas provocações espero aprender muito com o debate uma vez que ainda sinto-me insegura quanto A avaliação seguirá padrões objetivos ou subjetivos?

Quanto a: Os MC servem para avaliar? Avaliar o quê? Creio que serve porque ao analisarmos um mapa construído por nosso aluno fica muito claro a forma como ele entende, como ele representa e organiza os conceitos de acordo com suas estruturas cognitivas dentro do tema que sugerimos, ou então o que não compreendeu ainda e termina funcionando como um feedback do que não ficou muito claro na nossa aula. Não sei se meu pensamento está correto, no entanto quando trabalho com mapas conceituais penso dessa forma.

Em resposta à Usuário excluído

Re: Existem mapas conceituais certos e errados?

por Usuário excluído -

Oi Fernando! Minha experiência com mapas conceituais é muito incipiente, pois só vim conhecê-los de fato durante o mestrado. Nunca os usei em atividades de docência, por isso não tenho subsídios para responder aos questionamentos que você tão bem coloca. O que posso fazer é relatar enquanto aluna, meus primeiros contatos com os MC. Quando fui solicitada a estudar alguns textos e apresentá-los em forma de mapa conceitual, vi-me repetindo no mapa os esquemas lineares que eu já utilizava para estudo de textos, apesar da teoria. Certamente não estavam "errados", pois retratavam o conteúdo do texto, mas falhavam em termos das conexões que poderiam ser feitas. Observando outros mapas, principalmente aqueles de outros colegas,  que o professor utilizava como referência e fazendo minha autoavaliação eu sabia que tinha muito a melhorar. Estou nesse caminho, quero aprender a fazê-los, para poder utilizar bem...

Em resposta à Usuário excluído

Re: Existem mapas conceituais certos e errados?

por Usuário excluído -

Olá Carmem e Fernando,

Também passei por isso, pois o sentimento é que nada mudava da simples síntese para o mapa conceitual solicitada e feito por mim.  Mais isso se altera e se ressignifica com a prática e o exercício da construção significativa desses mapas.

Em relação a pergunta de Fernando sugiro a leitura do Capítulo 6 do Livro Cartografia Cognitiva: mapas do conhecimento para pesquisa, aprendizagem e formação docente, organizado por Alexandra Okada, da Kcm Editora, que teremos algumas respostas e mais várias perguntas em relação a essa questão.

Abraços,

Em resposta à Usuário excluído

Re: Existem mapas conceituais certos e errados?

por Marco Silva -

Bem lembrado Mary!

Este livro "Cartografia Cognitiva" é valioso.

capa do livro Cartografia Cognitiva

Saibam mais clicando aqui

Edméa, uma das organizadoras da série, poderia nos falar mais detalhes sobre este livro.

Forte abraço

Em resposta à Marco Silva

Re: Existem mapas conceituais certos e errados?

por Usuário excluído -
Quero reforçar o elogio do Marco ao livro "Cartografia Cognitiva", organizado por Alexandra e Saburo Okada e por Edmea Santos. Ele reúne textos de diversos campos do conhecimento que estudam a questão dos mapas conceituais. O livro reúne textos de educação, educação matemática, pesquisa, estéticas tecnológicas, design de interfaces... e se situa como importante contribuição para os pesquisadores em geral, com destaque para a nossa área: educação online.  
Em resposta à Usuário excluído

Re: Existem mapas conceituais certos e errados?

por Usuário excluído -

Olá Lucila, também gostaria de reforçar a indicação do livro.

Desde o ano passado, quando de seu lançamento, que estamos utilizando aqui em Maceió para fundamentar nossas atividades. Inclusive num curso realizado com os novos docentes da UFAL indicamos o livro e fizemos um exemplar passar de mão em mão.

É bom lermos um livro que fundamenta e ao mesmo tempo aponta algumas realidades e exemplos de uso dos mapas.

Em resposta à Usuário excluído

Re: Existem mapas conceituais certos e errados?

por Usuário excluído -

Olá, Mary!

Ótima indicação de leitura! ;-)

Quando você traz a idéia de que este sentimento muda com a prática, lembro do trecho de um artigo, também da Méa e da Okada que diz:

"O pensamento humano é construído por redes e associações. Produzimos novos saberes em rede hipertextual, não pensamos linearmente. Um novo saber se conecta com um saber já construído podendo ser atualizado e até mesmo refutado. Tudo depende da nossa produção de sentidos, de como significamos. Assim sendo, o uso de mapas conceituais se constitui como um dispositivo fecundo para novas aprendizagens. A expressão da rede de pensamento – cartografia cognitiva – pode ser externalizada / internalizada / externalizada num movimento dinâmico como um “retrato hipertextual” da mente a partir dos mapas conceituais. (...) Aprendizagem implica em modificações na estrutura cognitiva e não apenas  em acréscimos".

Artigo disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/147-TC-D2.htm

Abraços!

Em resposta à Usuário excluído

Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

Olá, Prezados Participantes,

A participação criativa e significativa que até o momento compõe esta proposta, permite avançar para uma nova atividade. O  desafio para a próxima etapa será a produção coletiva de um artigo intitulado: "A Aprendizagem Significativa na Educação Online". A qualidade do texto depende do comprometimento de cada participante. Temos a certeza que desse processo resultará uma produção de relevância para a Educação Online.

Abços Virtuais e siginificativas produções...

Equipe PUCPR

Em resposta à Usuário excluído

Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

Prezada Elizete e colegas,

Espero que ainda dê tempo para minha inserção nesse fórum tão rico.  Adorei a proposta do artigo e passarei por lá assim que finalizar essa inserção.

Penso que a relação direta entre o conteúdo da unidade, o vídeo de Paulo Freire e a frase de Rubem Alves é: a real possibilidade de através dos mapa conceituais desenvolvermos uma aprendizagem significativa, próxima de nós mesmos, que traduzem nossa individualidade coletiva e que porporcionam "construções de conhecimentos, oportunizando a conexão de saberes existentes com saberes novos..." como diz Fernando.

Acredito sim que, trabalhar com mapas conceituais possibilita que no processo de aprendizagem e da pesquisa possamos "representar questionamentos, associar inquietações procurando integrar respostas sempre temporárias, pois, no contato com elas, novas inquietações engendram-se conduzindo a mapeamentos incessantes de novas respostas e explicações" (SANTOS, OKADA, 2008, p.135), fazendo do conhecimento a chama que impulsiona nossa vontade de saber, nosso desejo de superação, nossa busca pelo gozo de aprender.

Abraços e vamos ao artigo coletivo.

Em resposta à Usuário excluído

Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

Olá, Mary,

Muito pertinente suas colocações, realmente, os MC e a interrelação com a apredizagem significativa, são bases fundamentais para um aprendizado para a vida. De nada adiante desenvolvermos metodologias desconectadas de uma produção e sem significados. Elas ficam inertes, sem cores, sem movimento, sem brilho, sem significado. Educação e aprendizagem é uma situação que envolve o corpo inteiro e suas relaçoes com o meio.

ESCOLA CONECTADA- Uma aprendizagem significativa está relacionada à possibilidade dos alunos aprenderem por múltiplos caminhos de forma colaborativa, permitindo o desenvolvimento de competências e habilidades. Nesse contexto, como tornar a sala de aula um espaço de aprendizagem significativa?
http://www.eca.usp.br/prof/moran/significativa.htm

Abços,

Elizete Matos...

Em resposta à Usuário excluído

Re: Aprendizagem Significativa

por Edmea Santos -
Olá pessoal!

As questões e sínteses apresentadas aqui estão ótimas. Temos já bons elementos para problematizarmos um pouco mais.

Inicialmente questionamos o que é aprender e o que é aprender de forma significativa. Adriana Bruno nos apresenta pontos importantes e gostaria de destacar a questão dos significados. Se a aprendizagem não for significativa o sujeito não constrói noções subsunçoras, ou seja, não relaciona uma aprendizagem anterior com uma nova significação para sua vida, para sua existência no mundo. O contrário desse processo é a aprendizagem mecânica. Diante de tudo que falamos até aqui nem podemos mais chamar aprendizagem mecânica de aprendizagem. Em nosso módulo de Psicologia discutimos bastante o tema da aprendizagem. Contudo sabemos bem que o tema é complexo e que sempre temos espaço para problematizar um pouco mais.

Aproveito para levantar as sequintes questões:

O que é um signo?
Como significamos ao ponto de entendermos este processo como um processo de aprendizagem?
Qual a relação entre os signos e os conceitos?
O que é um conceito?

De que forma podemos expressar que aprendemos?

O mapa conceitual é um dispositivo que permite expressarmos as nossas articulações mentais a certa de conceitos que representam significados. Os significados são dinâmicos, assim como nosso movimento no mundo da linguagem. Portanto, um mapa conceitual é uma obra aberta. Este dispositivo é uma técnica. Foi desenvolvida e aperfeiçoada nos últimos 30 anos. O autor, Novak, fez o prefácio do nosso livro e confessou que não imaginava dos desdobramentos históricos de sua técnica .

Os mapas conceituais podem ser avaliados sim. Alguns indicadores de qualidade já foram mapeados pela Luíza e pelo Fernando. Se entendemos que a aprendizagem é dinâmica podemos lançar mão da avaliação formativa, que entende processos e produtos como construções dinâmicas. Tudo dependerá dos objetivos de aprendizagem e das criações dos sujeitos que vão além dos objetivos de aprendizagem mapeados pelos docentes quando planejam um ato de currículo. Só não podemos deixar os tais objetivos de aprendizagem nos cegar. Por outro lado não podemos deixá-los de lado. Senão não poderemos de fato aproveitar a técnica para mediarmos novas e melhores aprendizagens.

Vale a pena discutirmos a diferença entre mapas conceituais e mapas mentais?
Que se habilita?

[]s

méa








Em resposta à Edmea Santos

Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

Em complemento às idéias da Mea, trago para a nossa discussão conceitos correlatos aos MP.

Só para citar alguns exemplos, no campo da educação matemática fala-se muito em "campos conceituais".

No campo da linguística, Luria já falava em "rede de significados", a qual foi retomada na discussão sobre hipertexto, com o advento do ciberespaço.

Uma das etapas da análise fenomenológica é a "rede de significados".

Acho muito legal percebermos os MP sob um enfoque relacional mais amplo de várias abordagens de estudo e pesquisa, que buscam atribuir sentido e significado aos conceitos em tela. Penso que isso, de algum modo, contextualiza os MP no cenário acadêmico, bem como legitima sua proposta.

 

Em resposta à Usuário excluído

Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -
Olá colegas,


Tive pouca experiência com MC, na realidade, como a Carmem, só conheci no Mestrado.

Estamos falando em identificar através dos MC processos cognitivos mobilizados para o conhecimento e que tanto podem retratar relações com o novo conhecimento e o já existente, como também permitir ao aprendiz estruturar o pensamento e ainda trazer novos conceitos necessários à assimilação de acordo as estratégias lançadas pela mediação.

Dessa forma o processo avaliativo é bastante subjetivo... “o aluno para com ele mesmo e a significação” que dá a sua própria aprendizagem, na minha opinião.

Remeto-me mais uma vez à Carmem que na utilização dos MC além de construir o seu próprio, na sua auto-avaliação sabia que “não estava errada”, mas que havia muito a melhorar em comparação com os outros colegas. ( ela ‘se auto-avaliava’ duas vezes! Rs...)

Bem, associando Paulo Freire e o Rubem...complicado é mobilizar o desejo e o sonho em fazer as conexões...e para além das conexões, as comparações! Mas se ocorre, aí sim, teremos de fato a expressão da aprendizagem significativa!

Abraço,

Rosangela

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Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

Olá Rosangela! Pois não é que fiz isso mesmo? Rsrs.. E o parâmetro sou eu mesma, mas será que o professor de certa forma não induz a que façamos isto, quando referencia este ou aquele MC? Isto me fez lembrar que quando estava na 4ª série havia uma competição entre as colegas da classe para ver quem conseguia fazer a letra mais bonita, as "composições" mais bem feitas, o caderno mais organizado...

Em resposta à Usuário excluído

Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -
Pois é Carmem...

não sei se todo professor "é bem intencionado" ao promover as comparações. Você por exemplo, teve uma atitude madura ao refletir sobre seu próprio trabalho diante dos demais...

...mas quando entra a "competição" tenho minhas dúvidas acerca dos benefícios individuais e/ou coletivos!

abraço,

Rosangela
Em resposta à Usuário excluído

Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

Olá Rosangela, estou no mesmo barco, engatinhando em mapas conceituais. Concordo com você Rosangela quanto ao processo avaliativo além de bastante subjetivo como você coloca, a Carmen teve maturidade suficiente para se auto-avaliar, entretanto sabemos que nem todas as pessoas se comportam dessa forma. Vamos torcer para ao construir nossos mapas possamos conectar desejos e sonhos e de fato aprender significativamente.

Em resposta à Usuário excluído

Re: Aprendizagem Significativa

por Raquel Pasternak Glitz Kowalski -
Olá colegas,

Nosso artigo coletivo esta começando a ficar encorpado!

Sei que a atividade já passou, mas que tal continuarmos sua construção para tentarmos uma publicação?

Como acabamos desenvolvendo um artigo com a ferramenta wiki, não esqueçam no final da sua parte colocar seu nome entre parênteses.

Aguardamos a colaboração de todos!
[]s Raquel

Em resposta à Raquel Pasternak Glitz Kowalski

Re: Aprendizagem Significativa

por Marco Silva -

Raquel, obrigado pelo incentivo.

Seu módulo trabalha com dois temas com os quais não tenho familiaridade

1. Mapas e

2. Aprendizagem Significativa

Especificamente sobre este segundo tema, preciso estuda-lo antes de me aventurar na produção do artigo no wiki. É o que estou fazendo = estudar Ausubel. Assim sendo, vale a pena esticar o prazo para produção do artigo. Se de fato me sentir seguro no estudo fora e dentro do módulo 8, será um prazer participar desse artigo.

Quem puder me ajudar, gostaria de saber sobre “edificação mental ordenada” e/ou “estrutura cognitiva” segundo Ausubel.

Abrçs, Marco

Em resposta à Marco Silva

Re: Aprendizagem Significativa

por Raquel Pasternak Glitz Kowalski -

Olá Marco

Isso mesmo, precisamos (me incluo nessa) estudar a fundo o tema e as teorias de Ausubel.
Acredito que a Prof. Patrícia e a Prof. Elizete possam colaborar com ótimas referências sobre o assunto.

Aguardo a colaboarção de todos!!
[]s Raquel

Em resposta à Marco Silva

Re: Aprendizagem Significativa

por Usuário excluído -

Olá, Marco, em meus estudos teóricos e depois vivenciados na pratica a partir da teoria de Ausubel, verifiquei que as estruturas mentais ordenadas ou as edificações cognitivas, apontam a necessidade das interações entre o saber, compreender, relacionar, sentir e outros aspectos os quais estão em todos os momentos da  aprendizagem integrados as emoções. Explicando, somos seres envoltos no  aspecto físico, biológico, social e emocional, saber integrar nesta ciranda saberes, relacionado a significados, se torna fundamental para que se possa estabelecer elos que envolvam o aprendiz. Utilizar estratégias pedagógicas nos conteúdos propostos, sem esquecer o afetivo relacional, é ai que se edifica a ordenação mental para a aprendizagem com mais sentido, envolvimento, significados. Pois, o ser que aprende, também se emociona. Saber tratar estas questões com metodologias  criativas, envolventes, pode favorecer a um linkar-se com  mais interesse na relação e compreensão do aprendente.Bem, na minha compreensão é um pouco disso,

Até,

Elizete

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Re: Aprendizagem Significativa

por Marco Silva -

Querida Elizete

Muitíssimo obrigado pelo retorno esclarecedor. Vou estudar um pouco mais e volto a falar com vc.

abrçs, Marco

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Re: Aprendizagem Significativa

por Auxiliadora Padilha -

Olá pessoal,

assim como alguns dos colegas também sou uma iniciante nos estudos mais avançados sobre mapas conceituais.

Já compreendi a importância dos MC para uma aprendizagem significativa. Minha maior dificuldade com os MC é justificar as relações entre os conceitos. Sempre acho que não está claro, além do que, eles sempre ficam muito lineares...

Em se tratando de aprendizagem online, como podemos trabalhar com as interfaces de um Ambiente Virtual e MC?

Abraços pernambucanos,

frevo