Olívia, parto do princípio de que "objeto de aprendizagem" pode ser qualquer dispositivo interativo utilizado com intencionalidade pedagógica. Um texto numa wiki, por exemplo. Isto é, não precisa ser algo necessariamente produzido por informatas e disponível em repositórios específicos, como o Rived.
Quero dizer que, a rigor, não precisa ser online, embora sua emergência esteja estreitamente vinculada à web, como fenômeno cibercultura. Ou seja, trata-se de uma interface cognitiva autoconsistente (off-line ou on-line, analógica ou digital) capaz de potencializar os processos de docência e de aprendizagem, isto é, não depende de outros objetos para fazer sentido e permite atuação operativa e interativa do aprendiz.
Sobre a noção de dispositivo, fico com aquela que Edméa encontrou em Ardoino: "conjunto de meios materiais e intelectuais para aprendizagem do objeto de estudo".
Contudo, a condição sine qua non é ser interativo. Ou seja, o objeto de aprendizagem precisa ser interativo, ou seja, permitir atuação do aprendiz, individual ou coletivamente, entendida como participação, intervenção, co-criação, colaboração.
Parabenizo a equipe da UNEB pelo rico material disponibilizado no seu módulo. Em especial, as contribuições da referência nacional sobre objetos de aprendizagem, o prof. da USP, Cesar Nunes.
Forte abraço,