Olá Marco , Olá Fernando, olá grupo:
Concordo inteiramente com vocês e em especial o Marco quando questiona os equívocos que se cometem em nome da tecnologia confundindo distribuição de computador com inclusão digital e outras "barbáries"...
Sem sombra de dúvida os professores devem estar em sintonia com a cibercultura. Essa sintonia, a meu ver, vai além simples "interação" com o computador, que por si só não vai garantir a " imersão crítica" dele no processo. A Luta, como já colocado anteriormente, é por uma formação que proporcione ao docente uma relação crítica com as mídias.
Os sujeitos nem sempre são "leitores " contemplativos das mídias . Em relação ao computador a mensagem está aberta e permanentemente resignificada
Mas também precisamos (des) construir a idéia de que a relação emissor receptor na TV é totalmente passiva. O leitor reage e resiste. Acredito que a questão de fundo seria analisar as mediações produzidas por cada meio em particular e a experiência cognitiva desses sujeitos nas diversas interações. Creio que precisamos de mais pesquisas nesse sentido. Inclusive em relação ao computador.
Veja mapa conceitual das múltiplas mediações http://saladeaulainterativa.pro.br/moodle/course/view.php?id=11
Segundo BARBERO (2001), é necessário entender as condições de produção do texto televisivo cuja mediação passa pelo cotidiano familiar que é o espaço de leitura e de codificação dessa mídia, por uma temporalidade social( matriz cultural do tempo organizada através de repetição e fragmentação) e pela competência cultural dos seus diferentes "leitores" usuários.( De los medios a las mediaciones)