Olá, pessoal!
Pensando na palestra maravilhosa de Edgar Morin, que ouvi hoje, pela manhã, e após a leitura do texto proposto, destaco o trecho abaixo para refletirmos:
“Cabe à escola forjar o novo homem que será capaz de participar ativa e criativamente deste processo, criticá-lo e refiná-lo. A escola precisa se reorganizar para incluir em seu processo educativo uma pedagogia, metodologias, técnicas e recursos que permitam implementar um novo paradigma que substitui a competição (alienante e individualizante) pela cooperação entre os estudantes.”
Morin destacou que deveríamos voltar a tratar dos grandes problemas da humanidade, da condição humana com um novo olhar, após o período egocêntrico que vivemos. Que estes problemas deveriam ser inseridos no currículo, não como disciplina, mas como um tema transdisciplinar. Compreender a condição humana, a condição terrena, a confrontar as incertezas, a trabalhar com imprevistos, entre outros. O que Bebeto sugere em seu texto é que a escola forje esse novo homem. Entretanto, os professores não aprenderam dessa forma e Morin destaca que seria necessário integrar esses conhecimentos na universidade, que prepara esse professor, e nas escolas é preciso reeducar os educadores para que estes dêem conta desses saberes.
Acredito que para os alunos aprenderem a cooperar, precisamos deixá-los errar, confrontar-se com a sua incerteza e a do outro. Trabalhar pela cooperação (ou pela colaboração?) entre as pessoas não é tarefa fácil, uma vez que o mundo não é cooperativo e sim competitivo, no sentido alienante e individualizante que Bebeto destaca. Precisamos, primeiro, forjar o novo docente! Não aquele que teorizará sobre a cooperação, mas que praticará, mostrará com exemplos como se faz. No presencial ou online.
Lucia destacou que cooperar é da natureza humana. Acredito que competir, saudavelmente, também o é! Como disse Adriana, você precisa cooperar com o adversário para que a competição aconteça da melhor forma.
Bjs,
Helena