Capítulo 5 – Mapas Conceituais como uma Ferramenta para a Avaliação da Aprendizagem
5.1 – Avaliação Formativa e Somativa
Segundo Novak, os mapas conceituais são também uma poderosa ferramenta para a avaliação, desde que tenham sido usados para ensinar [1] (NOVAK, 2003).
Essas informações podem ser direcionadas ao aluno (auto-avaliação formativa) ou ao professor (avaliação diagnóstica) ou, possivelmente, a ambos, compartilhando com o aluno a responsabilidade pela sua aprendizagem.
Já a avaliação somativa geralmente ocorre no final do bimestre/semestre, e é quando o aluno mostra o que aprendeu com o objetivo de, por exemplo, conseguir nota para passar de ano e receber créditos acadêmicos. [2] (CONLON, 2004, p. 164).
A aprendizagem significativa ocorre por um processo de reestruturação do conhecimento a partir de um esforço realizado pelo próprio aluno.
A avaliação formativa satisfaz amplamente o princípio da aprendizagem significativa, pois favorece o diálogo entre aluno e professor, permitindo-o orientar a aprendizagem para uma maior e melhor absorção de novos conceitos.
Quando os mapas conceituais são usados apenas na avaliação somativa, eles deixam de explorar os benefícios cognitivos desse recurso pedagógico e os de um feedback construtivo e, além de poderem frustrar o aluno, podem “enfraquecer sua confiança no mapeamento conceitual”. [2] (COLON, 2004, p. 159)
[1] - NOVAK, Joseph D. The Theory Underlying Concept Maps and How To Construct Them. Cornell University, 2003, disponível em http://cmap.coginst.uwf.edu/info/ acesso em 20.08.2003.
[2] - COLON, Tom. ‘But is our Concept Map any good?’: Classroom experiences with the Reasonable Fallible Analyser. In A. J. Cañas, J. D. Novak & F. M. Gonzáles (Eds.), Concept Maps: Theory, Methodology, Technology. Proceedings of the First International Conference on Concept Mapping (Vol. I). Pamplona: Universidad Pública de Navarra, 2004.