Hipertexto: das pinturas rupestres em cavernas à WEB 2.0

Este capítulo corresponde ao artigo “Hipertexto: das pinturas rupestres em cavernas à Web 2.0”, que faz parte do livro “Educação, Tecnologias e Representações Sociais” produzido por alunos e professores do Mestrado em Educação da Universidade do Estado da Bahia, dos quais três membros deste Módulo fizeram parte do projeto: Maria Olívia, José Rosa e Sandra Loureiro.

Postou-se como capítulos a Introdução, Conceitos: texto, hipertexto e hipermídia, e as Considerações Finais. O texto completo, com os tópicos abaixo listados, pode ser encontrado em: http://www.divshare.com/download/5713803-e80

Uma proposta de divisão temporal

Das cavernas a Ted Nelson

O Projeto XANADU: a biblioteca de Alexandria da Era Moderna

De Ted Nelson à WEB 2.0

Críticas ao Hipertexto na WEB e o Hipertexto colaborativo

Uma apreciação crítica desta obra, bem como alguns destaques, podem ser encontrados em: http://joserosafilho.wordpress.com/2008/04/23/educacao-tecnologias-e-representacoes-sociais/

Hipertexto: das pinturas rupestres em cavernas à WEB 2.0 [1]

Introdução

“...teremos que aprender a viver de outro modo, a pensar de outro modo, a ensinar de outro modo.” (Jorge Larrosa)

É inegável a importância do hipertexto no mundo contemporâneo sob os efeitos da revolução da tecnologia da informação e do novo paradigma sociotécnico que presenciamos atualmente (CASTELLS, 2006). A tônica do mundo moderno é a velocidade das transformações, vivemos hoje sob a égide da “Lei de Moore” [1] que prevê a duplicação da capacidade dos microchips a cada dezoito meses.

As novas tecnologias da informação, inclusive o hipertexto, não devem ser consideradas como meros instrumentos ou ferramentas e sim como processos transformadores do homem e da própria sociedade. Atualmente, no contexto digital, usuários e criadores potencialmente se confundem numa mesma pessoa, esta é a proposta do hipertexto. Relevante ressaltar que, ao considerarmos o hipertexto como uma das mais marcantes e revolucionárias tecnologias da informação e da comunicação, ele também se enquadra, enquanto tecnologia que é, na “Primeira Lei de Kranzberg”, que preconiza: “A tecnologia não é boa, nem ruim e também não é neutra” (CASTELLS, 2006). No mesmo caminho Schaff (1995) enfatiza que nenhum avanço do conhecimento humano é em si reacionário ou negativo, já que tudo depende de como o homem o utiliza como ser social.

Estabelecer a trajetória do hipertexto na história humana, destacando as principais personagens e eventos, desde a pré-história aos dias atuais, bem como apresentar as principais críticas ao tema e os perspectivas atuais, são os objetivos deste artigo.


[1] O texto disponível a partir deste tópico foi produzido por José Rosa Filho.