Fórum "Desafios à docência online na cibercultura"

2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -
Número de respostas: 53

Em Livro “Conteúdos sobre Cibercultura” tivemos acesso às palavras esclarecidas de Alex Primo (apaixonante mapa mental sobre cibercultura), de André Lemos, e de Marco Silva, com a sua proposta revolucionária para reinventar a sala de aula na cibercultura. Reflexões que constituem desafios.

É agora o tempo para debater estes desafios e também nossas inquietações, num fórum a decorrer durante esta 2 semana do módulo.

No texto que apresento, anoto as minhas inquietações, indagando se,

"assim como a tecnologia da escrita deu origem ao aparecimento da escola, também as actuais Tecnologias da Informação e Comunicação contêm potencial para renovar a escola? Quais são as características dessas tecnologias e quais são as repercussões organizacionais e curriculares que proporcionam?"

Participe neste fórum, apresentando suas pesquisas e experiências vivenciais!

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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -
Não digo que não. Mas vai ser muito dificil mudar mentalidades, hábitos e negócio. Para os alunos é mais pratico o actual sistema em que têm umas semanas de ida à escola, ou não, finalizando com um teste ou exame. Eles próprios por incrivel que pareça são um obstáculo. Para os professores é um novo desafio exingo mais conhecimentos pedagógicos e didacticos dos que os actuais. Finalmente o negócio dos livros e manuais. Lanço uma pergunta: com o actual desenvovimento do mundo cibernauta porque é que os manuais escolares não são disponibilizados na net em formato PDF?
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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -
Será o formato PDF para os manuais um rasgo de modernidade, ou apenas uma aparente modernidade? Colocar de forma inalterável e "final" um documento, não será apenas um meio tradicional em suporte informático?


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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -
Concordo. Mas veja mas que mesmo assim sendo eles não são disponibilizados. Até essas pequenas mudanças ~que no fim são o que alguns autores consideram de "vinho velho em garrafa nova" não ocorrem.
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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -

Olá, José Eduardo. Você pergunta: com o actual desenvovimento do mundo cibernauta porque é que os manuais escolares não são disponibilizados na net em formato PDF? Tentarei responder a sua questão através de duas perspectivas, que as relacionarei: a da cibercultura e dos manuais escolares (que chamamos no Brasil de livro didático).

Ao buscarmos a concepção de Ciberespaço em Lévy (veja livro 1) verificaremos que significa um rompimento paradigmático com o reinado da mídia de massa baseada na transmissão. E continua: Enquanto esta efetua a distribuição <?xml:namespace prefix = st2 />para o receptor massificado, o ciberespaço, <?xml:namespace prefix = st3 />fundado na codificação digital, permite ao indivíduo teleintrainterante a comunicação personalizada, operativa e colaborativa em rede hipertextual.

Então pergunto: o que encontramos de hipertextual em um livro didático em formato PDF? Não seria simplesmente o verniz de modernidade em cima de um modelo ultrapassado de escolarização baseado na perspectiva comunicacional um-todos? Se transformássemos nossos livros didáticos em hipertextos ou até wikitextos, até teríamos boas oportunidades de aprendizagem e comunicação colaborativa, conforme é colocado por Lévy, mas o pdf, um texto "fechado", nos impede disso.

Além disso, os livros didáticos baseiam-se na mídia de massa: um autor o concebe e os alunos, leitores massificados, nada acrescentarão ou modificarão. Tais livros trazem uma perspectiva de aprendizagem baseada no modelo de mão única, sem a  possibilidade de co-autoria e transformação por parte do aluno.

Portanto, se o ciberespaço rompe com o paradigma da transmissão, manuais escolares disponibilizados em pdf não demonstram desenvolvimento da cibercultura.

Veja a oportunidade de troca, co-autoria e colaboração que estamos tendo nesse fórum!  A sua inquietação me levou a uma nova organização de conceitos. Será que um texto pdf proporcionaria a mesma mobilização de conhecimento?

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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -
Tatiana,

quando leio sua colocação e a discussão  em referência a José Educardo,
 vem a indagação: será que não estamos falando de coisas distintas, autoria, enquanto posicionamento do aluno e direito autoral, um direito a ser preservado, cujo formato pdf é bastante adequado?

Surge então outra questão: não seria o caso de preparar materiais que preservem direitos e ao mesmo tempo criem condições para que o aluno se insira na obra como co-atutor? Um material que se aproprie dos recursos da interatividade...

abraço e vamos conversando...
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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -
Rosângela, Tatiana e demais,

A questão da autoria é uma grande polêmica. No entanto, não sei se manter um texto em pdf garante o reconhecimento da autoria. Pode garantir para aquele texto específico, mas não para a cópia do mesmo, já que mesmo em pdf pode-se copiar partes dos textos. Aliás, se pensarmos desta forma, nem mesmo o texto impresso garante este reconhecimento da autoria, já que também pode ser copiado (só dá um pouco mais de trabalho piscando). Na minha opinião, a questão da autoria é muito mais ética que tecnológica.

E, claro, concordo com Tatiana quando fala do "fechamento" do texto em pdf, o que dificulta a hipertextualidade e assim a co-criação no que se refere a uma escolha não linear e não homogênea. Digo dificulta a hipertextualidade porque mesmo no pdf é possível a colocação de links; mas é raro, já que na maioria das vezes o pdf está representando o desejo de fechamento mesmo do texto.

No entanto, não acho que devemos crucificar o pdf; acho que em alguns momentos ele pode ser útil, principalmente por ser bastante prático.

abs,
Nicia
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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -

Olá, pessoAll!

A Dolores, em seu post, aponta para o potencial interativo e pedagógico da Web 2.0. Rosângela aborda questões relacionadas ao texto PDF e direitos autorais que, conforme colocado por Nícia, é uma questão extremamente polêmica.

pensativo Mas que relação há entre a web 2.0 e os direitos autorias? pensativo

A web 2.0 está conectando, além das informações, as pessoas e proporcionando colaboração... Nesse ínterim, questões como autoria e privacidade precisam ser repensadas. Para refletirmos um pouco acerca dessa relação web 2.0 e autoria, trago duas sugestões de vídeos:

1. Sobre a web 2.0: http://br.youtube.com/watch?v=NJsacDCsiPg

2. Sobre o direito autoral e a co-autoria criativa: http://br.youtube.com/watch?v=izSOrOmxRgE&feature=related

Se pensarmos bem, até algum tempo atrás, éramos proibidos de tirar cópias de livros, ainda que parciais, mas fizemos e ainda fazemos isso muitas vezes. Contudo, tivemos a jurisprudência que trouxe-nos a possibilidade da cópia, desde que para fins acadêmicos. É claro, que pelo outro lado, temos o trabalho do autor... Na verdade, ainda venho ultimamente repensando alguns conceitos acerca da questão autoria e conto com todos vocês para o debate!

Bjs a todos beijos

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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -

OLá Tatiana gostei muito do video, excelente dica. De fato, estamos atônitos com a revolução que a web 2.o está causando em todos os setores da sociedade. A maioria das pessoas não se dão conta que o mundo, as relações, os negócios, a cultura está mudando..... e a escola é chamada se rever. Ainda permanecemos no picel, no quadro branco [ antes era negro] e não queremos alterar as formas de relação. O importante para a maioria absoluta na escola é a comunicação face a face, a certificação da autoria e .... as provas [ do crime]  . Mas sem milongas.... o crescimento das aplicações de criação coletiva online desenha um cenário empolgante, uma sociedade mais eficiente, justa e inclusiva. Mas o que devemos levar em conta é  estar atentos e refletir se estamos vivendo uma fase determinante e criativa da humanidade ou simplesmente, como diz Romani, C & Kuklinski (2007) estamos num cenário de meios fast-food de consumo rápido e carater amateur em rápida transição para um anova etapa evolutiva.

Abraço

 

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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -
Tb acho que não podemos ser preconceituosos em relação a todo e qualquer recurso. Há casos em que queremos trabalhar uma densidade conceitual em que um texto em pdf comporta mais que outro recurso. O que de fato deve ser banido são os abusos, não só do pdf, como de outros recursos tb.
[ ]
Lucila Pesce
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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -
Sobre esta questão de autoria se entenderem por bem consultem materiais e autores que defendem o "copyleft". No mundo cibernauta tem forçosamente do meu ponto de vista de ser abordado.
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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Auxiliadora Padilha -

Oi Rosângela e todos,

bastante pertinente a colocação de Rosângela. Creio que são duas questões sim!

A importância da construção colaborativa do conhecimento proporcionada pelas interfaces digitais é realmente um grande passo para cibereducação (podemos chamar assim??!!)

Mas é importante que também reconheçamos a autoria dos textos científicos e escolares que são trabalhados para a mediação pedagógica. Afinal, que referências nossos alunos terão? Nenhuma? Qualquer uma???

Achei sua sugestão de materiais com condições de preservação de autoria e também que possibilitem a co-autoria muito legal.

Além disso, também acho, como Nícia, que a questão é mais ética. A questão do cópia/cola, de que trata o texto da profa. Maria da Graça é muito séria. E, quando algumas pessoas se colocam, quando se referem à uma geração de 'copiadores' (ver reprotagem do Jornal Nacional em http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL582278-10406,00-INTERNET+MUDA+O+APRENDIZADO+NO+BRASIL.html) não concordo, pois copiar e colar sempre foi uma prática comum nas escolas, não é a Internet que cria essa situação, nem é também ela que vai ampliar essa prática(PADILHA, 2007). Podemos dizer que ao mesmo tempo que a Web facilita a cópia, ela também facilita o acesso a variedade e quantidade de informações que servem de subsídios para uma aprendizagem mais complexa e mais rica.

A questão é: Se os alunos têm a possibilidade de argumentar, questionar e expor suas opiniões, terão mais condições de criar e se posicionar diante da realidade.

bj

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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Jose Rosa -

Caros,

Muito já foi colocado após a 'provocação' do professor José Eduardo sobre a questão do pdf, entretanto segue uma idéia/sugestão que pretende ser conciliadora: o ideal nestes casos, não só com relação aos materiais em pdf mas em outros substratos de TIC também, seria a manutenção de duas áreas nos cursos, uma com os materiais 'originais' (esse conceito também tem mudado no mundo da cibercultura e da infovia) e outro com materiais para produção coletiva, em co-autoria. A respeito da questão da autoria devo postar algo mais a frente neste nosso curso.

um abraço a todos,

José Rosa.

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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -

Sim, de facto acredito que haverá mudanças no papel dos actores educativos: professores e alunos. São inevitáveis, embora lentas.
E são lentas ( e muitas vezes ineficazes...)porque embora a tecnologia altere alguns factores, não deve acreditar-se que depende apenas dos professores (e dos alunos) a alteração das práticas e do conceito de escola.
Será necessária uma reorganização bem mais alargada: ao nível material, físico, organizacional e,naturalmente, humano.

Vivemos e convivemos diariamente numa organização instrucional das escolas; uma escola está ainda vocacionada para uma avaliação de produtos e não de processos e criada para o controlo institucional.
Há que reinventar a escola, e não apenas conviver com a tecnologia.
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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -

Caros

Acredito que terá que existir uma grande mudança de mentalidade pois principalmente as escolas buscam essa "modernidade" propiciada pelas tecnologias e ao mesmo tempo não querem alterar a sua forma de ação o que pode levar os professores e alunos a uma situação de acomodação muito perigosa...

Isso é para pensarmos

 

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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -

Monica! Excelente sua observação!

Concordo com o seu posicionamento de que o problema não está no acesso às tecnologias e que o estar “conectado” (on-line) não significa novas práticas. É necessário “algo mais” e isto implica mudança de concepções e de posturas. Encontrei no YouTube um vídeo da UNIPAC (Universidade Presidente Antonio Carlos) <http://www.youtube.com/watch?v=IJY-NIhdw_4> que ilustra justamente esta discussão, pois de nada adianta integrarmos novas tecnologias no processo de ensino e aprendizagem, se elas forem concebidas como fim em si mesmas.

Abraços,

Débora

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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Marco Silva -

Débora se quiser aprender postar o vídeo aqui no Moodle fale comigo via Skype: prof_marcosilva

Bjs, Marco

 

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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -

Olá, Marco! 

Muito obrigada! Na próxima vez coloco certinho, ainda estou acostumada a postar somente o link... se eu tiver dúvidas, vou te procurar, com certeza!

Bjos 

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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -
Até aqui foram observadas mudanças pontuais, em situações específicas e com poucas possibilidades de mudanças substantivas ou de sustentação das mesmas porque os equipamentos estavam confinados em laboratórios sob controle de chaves e tempos específicos para uso. Com a disseminação das tecnologias móveis com conexão contínua à internet, vislumbro novas possibilidades de mudanças no sentido de romper com a limitação espaço-temporal e integrar as tecnologias às atividades de ensino e aprendizagem, cujas repercussões provocarão mudanças na organização escolar e no desenvolvimento do currículo.
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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Marco Silva -

Prefiro fazer o mapa da conversa para me posicionar.

Muito interessante a abordagem da Beth Almeida: a lentidão na reinvenção da docência e da aprendizagem na cibercultura ocorre “ porque os equipamentos estavam confinados em laboratórios sob controle de chaves e tempos específicos para uso”. Ela vislumbra que com chagada das tecnologias móveis poderá haver mudança positiva no cenário educacional.

José Eduardo apresenta certo pessimismo. Ele diz que “vai ser muito difícil mudar mentalidades, hábitos e negócio. Para os alunos é mais pratico o actual sistema em que têm umas semanas de ida à escola, ou não, finalizando com um texte ou exame”. Diria para Beth que computadores móveis na escola seria "vinho velho em garrafa nova".

Maria da Graça acredita na possibilidade de mudança, mas para ela “há que reinventar a escola, e não apenas conviver com a tecnologia”. Para isso, “Será necessária uma reorganização bem mais alargada: ao nível material, físico, organizacional e,naturalmente, humano.”

E Mônica Mandaji acredita que “terá que existir uma grande mudança de mentalidade pois principalmente as escolas buscam essa "modernidade" propiciada pelas tecnologias e ao mesmo tempo não querem alterar a sua forma de ação.

Assim como a Beth, acredito que as tecnologias digitais móveis e online poderão oportunizar possibilidades valiosas em educação. Vislumbro que elas aproximarão a escola da cibercultura e então o professor precisará se posicionar. O professor precisará reinventar sua docência em sintonia com a cibercultura. Precisará atentar para coisas como: compartilhamento, colaboração, rede, interatividade, simulação e leitura imersiva e não-linear. Em suma, precisará lidar com a dinâmica da cibercultura. Felizmente essa dinâmica corrobora o que Paulo Freire e Vygotsky definiriam como “educação autêntica”: diálogo e colaboração na construção do conhecimento e da cidadania. Faltará a figura do professor para encaminhar essa possibilidade.

Cabe ao professor aproveitar o espírito do tempo que favorece a “educação autêntica”. Mas, de fato será necessária uma “reorganização bem mais alargada”. Será necessária uma “grande mudança de mentalidade”, nos professores e nos alunos, sejam eles nativos ou migrantes digitais.

Vemos assim a necessidade urgente da formação do professor para docência na cibercultura. Aqui estamos nós nessa pesquisa interinstitucional reunidos para discutir exatamente isso. Não sou pessimista. Não sou otimista. Apenas não abro mão de pensar como Jorge Luis Borges que diz: “Nada se edifica sobre a pedra, tudo sobre a areia, mas nosso dever é edificar como se fora pedra a areia”.

Em resposta à Marco Silva

Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Jose Rosa -

Entrando neste mapa da conversa, para também me posicionar sobre certos temas até agora tratados:

(1) Sobre o “vinho velho em garrafa nova” citado com relação ao uso de computadores móveis na escola, duas interpretações me vêem à mente com relação a esta metáfora: a primeira, a que me parece que Marco (e outros) quis colocar, é mesmo no sentido de que não adianta muito o simples uso do equipamento se não se mudar o processo e o projeto, os objetivos e a formação do corpo docente. O simples uso não muda o fundamental no processo ecucacional. A segunda é com relação ao vinho, talvez fosse melhor outra bebida, posto que esta, de fato, quanto mais velha melhor.

(2) Sobre o que foi comentado em cima do posicionamento de Maria da Graça, a “reinvenção da escola”, sei que a listagem abaixo não é pela ordem, mas se assim o fosse, colocaria o HUMANO em primeiro lugar: “Será necessária uma reorganização bem mais alargada: ao nível material, físico, organizacional e,naturalmente, humano.”

(3) Sobre o que foi colocado a respeito do aproveitamento do espírito do tempo, seria o mesmo Zeitgeist, o consciente coletivo ou o espírito de época ? Concordo com a necessidade de uma grande mudança de mentalidade, tanto de professores quanto de alunos, e que uma dificuldade imensa a ser superada é a convivência e o relacionamento entre os totalmente “iniciados” (nativos) e os “iniciantes” (migrantes digitais).

(4) E finalizando, apesar de achar interessantíssima a citação de Borges, não sei se entendi corretamente, mas não deveria ser: “Nada se edifica sobre a pedra, tudo sobre a areia, mas nosso dever é edificar como se fora areia a pedra ???.

Seria correto dizer que o “movimento universal e histórico da construção do saber e do conhecimento” consiste exatamente em quebrar pedras, transformá-las em areia, para novamente edificar; e quebrar novamente e novamente edificar... num eterno ato de construção dialética ?

Anexo microradical.jpg
Em resposta à Marco Silva

Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -
Marco, por mais os alunos desafiem o professor p/ "aproveitar o espírito do tempo" e o professor tenha a inteção e desejo de mudança, a "reorganização alargada" vai muito além da sala de aula e exige mudanças nas políticas de educação, na estrutura organizacional, na postura de gestores tanto das escolas como das demais esferas do sistema educativo. Daí a importância de nosso papel na disseminação dessas idéias nos níveis macro, meso e micro do sistema!
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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -

Excelente ponto de vista de Beth Almeida, que nos traz perspectivas de mudanças através tecnologias móveis.

Realmente as TICs digitais ainda encontram-se aprisionadas nos laboratórios de escolas e empresas, que muitas vezes, sem saber como utilizá-las, as proibem: é proibido assistir um vídeo no Youtube, é proibido conversar via Skype ou msn, é proibido ler blogs, é proibido, é proibido. Há alguns séculos a tecnologia "livro" também foi proibida... Proibir é mais fácil, realmente, não é preciso pensar nem refletir acerca do novo objeto. Mas percebam que por trás dessa lógica da proibição há a visão de que a web não é um espaço de aprendizagem, mas só de entretenimento.

Contudo, para além das modificações educacionais que serão trazidas através tecnologias móveis, percebo outra questão substancial: a identificação dos docentes e dos discentes de hoje.

As crianças e adolescentes de hoje se habituaram a fazer muitas coisas ao mesmo tempo: conversam pelo msn, baixam arquivos e ouvem música, assistem a vídeos e até mesmo a vários canais de televisão ao mesmo tempo. Interferem na narrativa de um texto com o clique do mouse, são co-autores mas também autores, construindo seus próprios percursos pela web. Têm uma relação muito mais multimídia e interativa com a informação. São nativos digitais, com uma hipertextualidade flui naturalmente. Aliás, tenho um desses em casa e sei bem como são. piscando

E seus docentes? São imigrantes digitais, que nasceram num modelo comunicacional um-todos. Alguns buscam compreender a atual perspectiva, outros permanecem excluídos digitais.

No fundo, como imigrantes digitais que são, muitos professores simplesmente dão um "verniz" de tecnologia as suas aulas, utilizando o data show no lugar do quadro negro, um texto em pdf no lugar da apostila (é a história do vinho velho...).  O que mudou? No fundo continuamos tendo uma educação baseada no falar-ditar do mestre, mas com adornos tecnológicos.

Concordo com Marco Silva, que demonstra preocupação com a falta da figura do professor para encaminhar possibilidades de educação baseada em co-autoria. Mas virão mudanças, afinal, o que estamos fazendo aqui, senão discutindo sobre nossa própria formação? No entanto, as mudanças mais significativas se concretizarão em breve, quando a primeira geração de nativos digitais forem os docentes. E então, não vislumbro outra possibilidade: a escola será "reinventada".

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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -

Tatiana, excelente seu ponto de vista.

Posso complementar que ultimamente tem me surpreendido a postura dos alunos em "cobrar" dos professores os uso das TICs digitais, não só do data show ou do pdf, mas com recursos atuais e inovadores nos programas de aprendizagem.

Acredito que estamos mudando, os professores estão mudando, mas o caminho ainda longo.

Boa Noite
Raquel Kowalski

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Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -

Olá, Raquel e demais pesquisadores

É verdade, nossos próprios alunos já fazem esse tipo de cobrança. E quando o professor utiliza as interfaces colaborativas, percebe como elas proporcionam maior envolvimento com a aprendizagem. Como não utilizá-las ou sub-utilizá-las?

Bjs

Em resposta à Usuário excluído

Aqui tá bom...

por Edmea Santos -

sorriso Olá pessoal!

Este fórum aberto na semana 2 vem esquentando a cada semana. Estamos entrando na semana 4 e nunca é tarde para botar mais lenha nesta foqueira digital e polifônica.

Tati, você me fez lembrar da fala de um professor e amigo querido que tive na UFBA. O professor Serpa dizia que "os velhos morrem"...

Nossos alunos serão outros professores? Não sabemos, mas tudo indica que sim. Meus atuais alunos na UERJ aprenderam comigo a criar e editar vídeos para web, fazer hipertextos com mapas conceituais, editar conteúdos no moodle e outras possibilidades de autoria multimídia.

Tudo isso vem repercutindo agora em suas atuações nas outras disciplinas. Agora seus "seminários", os professores formadores continuam insistindo nessa fórmula dos seminários, são apresentados com vídeos já publicados no youtube. Vídeos de autoria na Web se misturam com debates no orkut e em outras interfaces. Alguns professores admiram e valorizam suas autorias, outros não entendem e exigem o "feijão com arroz" do ppt linear e esquematizado. Alguns até cobram o cartaz colado no quadro. Eles simplesmente ignoram, ficam indgnados e ousam. Estão ousando mesmo.

Em um dos nossos últimos encontros, paramos para discutir a usabilidade Moodle X Orkut. Virará artigo meu em breve...Nosso Moodle é aberto, todos possuem senhas de professores, mas eles agregam pouco. Preferem e insistem no orkut. Criaram uma comunidade e eu resisto em habitar por vários motivos. ..Já vi que terei que encarar até para entender melhor seus sentidos e dialogar com eles pelas bases deles.

A questão é o hipertexto com densidade acadêmica (gerado pelo ambiente virtual de aprendizagem, como estamos fazendo aqui na pesquisa) ou a fluídez ligeira do software social (orkut)? Será que garantimos qualidade acadêmica na lógica orkut? Problema para pesquisa-formação!

O que acham disso tudo?

[]s

méa

Em resposta à Edmea Santos

Re: Aqui tá bom...

por Mayrton Bahia -

Oi Mea! Tenho acompanhado atentamente, com muito proveito, todas as questões postadas no fórum. Sinto-me instigado a lançar mais bits e bytes na fogueira!

Concordando e surfando em suas palavras com relação aos blogs: “ Já vi que terei que encarar até para entender melhor seus sentidos e dialogar com eles pelas bases deles.” E também nadando e encarando a onda levantada por M.Dolores, sobre o mesmo tema: “As vezes ... falta fôlego. Acontece também com vocês?".

Gostaria de compartilhar aqui minha percepção de que a cibercultura só se manifesta como experiência física, virtual ou potencial, quando nos dispomos a colocar em jogo alguns dogmas e convicções culturais adquiridos e constituídos fora do ciberspaço.

No curso online onde se desenvolve minha pesquisa, quando começamos a agendar chats, no ambiente Moodle, a maioria dos participantes adotou o MSN, preferindo trocar mensagens livremente fora dos horários e dos dias agendados. Percebo claramente, que na docência online, os diversos perfis cognitivos, observados por Edmea, se subdividem e se multiplicam em diversas bifurcações, potencializando e expressando diversas perspectivas através dos prismas hipertextuais conectados em rede.

No meu caso a maioria dos participantes do curso são jovens nativos da Cibercultura. Preciso estar imerso e muito mais atendo a cada vez que proponho alguma atividade. Cada proposta lançada no ciberespaço retorna em feed back como uma esquadrilha de boomerangs, mais velozes e ameaçadores do que quando partiram! No papel de maestros nesta polifonia precisamos de partituras, mas também podemos disponibilizar compassos abertos ao Jazz, ao Samba, onde os participantes improvisam, solam, arriscam suas próprias melodias e expressam a identidade sonora de seus instrumentos, interagindo sem perder a noção do tom, do ritmo, da dinâmica e da harmonia.

Em resposta à Mayrton Bahia

Re: Aqui tá bom...

por Edmea Santos -

Querido, se sua dissertação tiver esta poesia, com  esse Jazz com samba...ninguém te segurará...Como vai sua pesquisa?

Adorei quando você diz :

"Preciso estar imerso e muito mais atendo a cada vez que proponho alguma atividade. Cada proposta lançada no ciberespaço retorna em feed back como uma esquadrilha de boomerangs, mais velozes e ameaçadores do que quando partiram! No papel de maestros nesta polifonia precisamos de partituras, mas também podemos disponibilizar compassos abertos ao Jazz, ao Samba, onde os participantes improvisam, solam, arriscam suas próprias melodias e expressam a identidade sonora de seus instrumentos, interagindo sem perder a noção do tom, do ritmo, da dinâmica e da harmonia. "

 

Mayrton vc afirma que temos muito mais trabalho agora? A docência online requer imersão, recursividade, dialógica. Concordo. Como isso fica na lógica da tutoria barata proposta pelos governos com seus modelos de "tutores bolsistas" pagos com uma fórmula que é a média salarial dos professores do ensino fundamental e médio de um país que não valoriza a docência?

Na pesquisa e em algumas experiência pontuais de ensino e extensão fazemos docência online imersiva. Será que teremos fôlego para garantirmos a qualidade da docência online por ai a fora?

Como vocês sentem esta contradição pessoal?

[]s

Méa

 

 

Em resposta à Edmea Santos

Re: Aqui tá bom...

por Usuário excluído -

Pois é, Méa, esse rapaz está demais. Música e educação é uma mistura muito da boa, não? Mayrton, avise antecipadamente sobre sua defesa, quero estar firme e forte lá!

Hoje (que agora já é ontem) discutíamos no Congresso de EAD do Senac acerca dessa visão de utilizar o online para "baratear" o custo da educação, seja ela acadêmica ou corporativa. Infelizmente esse é um grande risco que se corre, tanto em instituições privadas quanto nas públicas, que acaba muitas vezes resultanto numa qualidade inferior realmente. E isso é um prato cheio para aqueles que criticam a educação online (até  mesmo quando se é de qualidade), pois são incapazes de perceber que falta de qualidade na educação não é privilégio do online...

Beijos procês

Em resposta à Edmea Santos

Re: Aqui tá bom...

por Usuário excluído -
Mea, sinto alegria pela convivência com os alunos, participação em seu processo de aprendizagem e identificação da superação de etapas em seu desenvolvimento, mas também tenho enorme desgaste em continuamente apontar resultados de processos e produtos para justificar as ações desenvolvidas que extrapolam o currículo prescrito.
Em resposta à Edmea Santos

Re: Aqui tá bom...

por Usuário excluído -

Oi Méa, quanto ao orkut, uma orientanda do Mack está entregando a sua dissertação cujo tema - trata de uma experiência do ensino de lingua inglesa com alunos da escola pública onde  parte das aulas foram ministradas no Orkut. O aproveitamento foi extraordinário!!!! Vamos apresentar um artigo no evento da web 2.0 que oquerrá em  Portugal em outubro. 

Abraço

M. Dolores ( para alguns conhecida como Loli)

Em resposta à Usuário excluído

Re: Aqui tá bom...

por Usuário excluído -

Olá, Loli (posso chamá-la assim?)

Estava lendo um livro recém adquirido (Second Life e Web 2.0 na Educação) e, nele, a pesquisa que você comentou é citada no cápítulo sobre redes sociais e colaboração. Adoraria ler o artigo sobre a pesquisa,  se e quando possível, teria como disponibilizá-lo?

Em relação Web 2.0, concordarei com você: às vezes falta fôlego. Todos nós estamos "consumindo" muita informação, mas será que estamos conseguindo "digerir", ou melhor, construir conhecimento? Mas ela é inveitável. Já está aí. E os vídeos nos ajudam a refletir um pouco mais sobre essa questão...

Um forte abraço

 

Em resposta à Usuário excluído

Re: Aqui tá bom...

por Usuário excluído -

Olá, Méa e pessoal

O Orkut é fenômeno social no Brasil, fato indiscutível. Não seria  instigante conhecer os motivos que levam os nativos a optarem pelo Orkut e pelos quais apresentam resistência em relação ao Moodle? Acredito que a fácil usabilidade do Orkut seja um fator de alta relevância nessa questão.

Você pergunta se é possível garantir qualidade acadêmica na lógica do orkut. Dentro uma uma comunidade do orkut encontramos fórum, enquetes, mural; no perfil você pode inserir imagens, vídeos, utilizar o google talk (síncrono), deixar mensagens (assíncronas)... Apesar de ser um software social, não seria possível utilizá-lo como interface de aprendizagem? A fluidez ligeira não está somente na interface, mas na sua forma utilização. Lanço uma proposta: Encare o orkut, busque entender os motivos que levam seus alunos a escolhê-lo e depois venha nos contar.  piscando 

Em relação PDF (adorei o "ser ou não ser"), você sintetizou bem: a questão não se trata de levantar ou não sua bandeira, mas sim percebê-lo como baixo potencializador de co-autoria. Numa perspectiva da cibercultura, reafirmo que a mera transformação de textos impressos em PDF não garantem educação online, uma vez o modelo em que continuará baseado é a pedagogia da transmissão.

Beijos!

Em resposta à Usuário excluído

Re: Aqui tá bom...

por Edmea Santos -

Olá Tati! Olá pessoal!

Tati , não podemos separar as categorias "sofware social" de um lado e "ambientes de aprendizagem". Os softwares sociais são espaços multirreferenciais de aprendizagem sem dúvida. Multirreferenciais (Ardoino) porque não centram no saber Científico como fazem muitas vezes os espaços "escolares" das universidades, das escolas e de muitos AVA online. De repente o nosso Moodle é muito específico no acadêmico mesmo sendo livre, aberto...

Os espaços multirreferenciais integram saberes do cotidiano, ciência, filosofia, artes. Enfim, uma multirreferencialidade de possibilidades. Neste sentido, o Orkut é sim, um espaço de aprendizagem.

Os motivos da preferencia do orkut passam exatamente por esta interface não separar a sociabilidade da aprendizagem. Minha dúvida/inquietação não passa pela usabilidade do orkut. Temos que investigar mais com certeza. Contudo, temm mais coisas por traz disso.

Quando o desejo é se comunicar e "estar junto virtual" como diz o Valente, a interface condiciona, mas não determina. Lembro que quando criei meu Orkut há 3 anos, notei que as pessoas se comunicavam mesmo com os problemas de usabilidade da interface. Na época o fórum era 0 em usabilidade e mesmo assim "o povo" consegui se comunicar. Não tínhamos organização das mensagens, estas eram organizadas linearmente sem tópicos e sem gerenciamento das postagens. Hoje melhorou muito, temos outras interfaces e convergências com outras mídias no Orkut.

Tati, você tem razão quando diz que precisamos saber mais sobre o ponto de vista dos "nativos". Isso é pesquisa. Contudo, esta passa também pela compreensão de que para ser um professor/intelectual é preciso transitar e vivenciar um pouco de cada coisa. Como serão os professores nativos digitais? Será que a formação passa apenas pela promoção com experiências de leitura movente e imersiva errante?

Não sei, vamos investigar e viver o nosso tempo.

beijos,beijos

Méa

Em resposta à Edmea Santos

Re: Aqui tá bom...

por Usuário excluído -

Aqui está bom mesmo!

Méa, essa questão também me faz refletir: quem serão os professores nativos digitais? São pessoas que têm acesso a muiiiiita informação, sem dúvida, mas será que estão construindo conhecimento?! Daí compreender perfeitamente o seu questionamento pelo tipo de leitura que ele fará, conforme Santaella nos aponta.

Transitando entre essas duas esferas que falávamos acima, podemos fazer um estudo comparativo até mesmo com esses próprios alunos da Pedagogia, como, por exemplo, um grupo utilizando o Orkut e outro o Moodle, e compararmos como foi a ação e construção de conhecimentos em cada ambiente. Que tal?

beijos Beijos beijos

 

Em resposta à Usuário excluído

Re: Aqui tá bom...

por Usuário excluído -

Oi Tatiana e Méa. EStou gostando muito das reflexões deste Forum. Elas instigam a rever alguns conceitos.

Mèa quando você  diz que os ambientes sociais presentes no ciberespaço também são ambientes de aprendizagem, fico pensando pensativo .... será?

Para mim um ambiente virtual social pode tornar-se um  ambiente virtual de aprendizagem a partir de alguns pressuposto como : haver uma intecionalidade clara sobre o quê aprender, uma metodologia e a socialiação. A minha orientanda do ORKUT utilizou o Orkut com objetivos claros sobre o quê pretendia deselvolver com os alunos. Utilizou uma metodologia, baseou-se num referencial teórico sobre a aquisição da lingua estrangeira e mobilizou os alunos à socialização com temas de seu  cotidiano. Deu certo!

Respondendo à Tatiana sobre a escolha do ambiente. Creio que há razóavel diferença entre as mediaware presentes na web 2.0.  Essa mesma experiência foi apresentada em dois ambientes: O blog e o Orkut , os alunos optaram pelo Orkut deixando iniativo o blog. Sobre isto, estou desenvolvendo uma pesquisa tentando identificar  a potencialidade pedagógica de algumas ambientes e a análise parcial aponta que a maior ou menor interação nos ambientes depende do contexto dos atores, da acessibilidade da mediaware, da cultura e do conteúdo a ser tratado. Mas como ainda não a finalizei não posso trazer mais detalhes. Fica a sugestão de fazermos parcerias nestas empreitadas.

NO mais, estou adorando este diálogo com vocês.

PS. Alguém vai para o CIDUI na España? - EStou indo....

Beijo

Loli ( M Dolores)

Em resposta à Usuário excluído

Re: Aqui tá bom...

por Edmea Santos -

sorriso Oi Dolores! Olá pessoal!

Acho que aqui cabe conceituarmos diferenciarmos Aprendizagem e Pedagogia. Espaços pedagógicos são aqueles ricos em intencionalidade pedagógica. Por isso falamos de Currículo, Didática, etc,etc.Contudo, aprendemos para além desses espaços. Aprendemos nos e com os espaços multirreferenciais de aprendizagem. Ainda bem! piscando

Onde tem signo tem mediação! As tecnologias digitais são intrumentos culturais de aprendizagem porque são mais que EXTENSÕES, da nossa capacidade motora. São MEDIADORAS porque trabalham na produção, no compartilhamento de signos. É a linguagem que circula nas tics que fazem as mediações. Claro que se nós agregarmos PEDAGOGIA poderemos potencializar a aprendizagem. Ai dependerá dos nossos referenciais teóricos e metodológicos. Do que entendemos por ensinar e aprender.

Beijos

Méa

Em resposta à Usuário excluído

Re: Aqui tá bom...

por Edmea Santos -

Querida, quero muito conhecer a experiência de vocês. Assim que puder compartilhe o link da Biblioteca Digital com a dissertação e os artigos.

[]s

méa

Em resposta à Usuário excluído

Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -

Tatiana, Marco, todos

Suas preocupações fazem sentido, pois os professores de hoje por mais que se esforcem precisam refletir sobre o sentido das tecnologias emergentes p/ a geração digital para que possam criar condições de aprendizagem que atendam as demandas dessa geração. A par disso, aqueles docentes mais jovens, que pertencem a essa geração, não costumam refletir sobre as potencialidades das tecnologias digitais (aqui incluo as características hipermidiáticas, a interatividade, mobilidade, ubiqüidade) e assim perdem o potencial de compreender as contribuições dessas tecnologias ao aprender e ensinar. Com isto continuaremos com sérios educacionais quando a atual geração de educadores sair de cena e os nativos digitais assumirem os postos desses profissionais...

 

Em resposta à Usuário excluído

Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -

Caros colegas,

Vou organizar meus pensamentos em partes:

==> A questão dos PDFs: lendo as ponderações dos colegas, fico me perguntando se não estaremos, na ânsia de ressignificar conceitos e práticas, assumindo posições engessadas e que, portanto, precisam ser cuidadas. Me explico: os pdfs têm a necessidade de serem hipertextuais? Podem ser, mas e se não forem, que implicações teremos? Acho que novamente nos deparamos com a questão do OU (ou isso ou aquilo) e devemos perceber que devemos assimir o E (E isso E aquilo). Dessa forma, os PDFs são muito necessários, assim como os livros / publicações impressas, hipertextos etc, como disse alguns colegas aqui.

==>  Vinho novo em garrafa velha: interessante perceber que vivemos movimentos de déja vous em certo sentido... a escola que deverá ser mudada a partir da tecnologia, seja ela movel ou qqr outra, na realidade para o aluno já está mudada... Sinto um déja vous pois tenho a sensação de que falamos de uma meia (metade) de escola... A escola na realizade está mudando é a docência, pois outros atores e principalmente os alunos, já mudaram ou melhor, são outros, são sujeitos (muitos deles - não todos) que vivem a cibercultura...

==> Os PDFs e também a questão da autoria podem representar necessidades tanto de materialização do novo quanto do velho... podemos ao mesmo tempo ver um movimento de “jogar fora a criança junto com a água do banho” ou de preservar o construido historicamente fazendo o uso contextualizado do recurso, em acordo com as necessidades e em congruência com tudo o que emerge.

Inté!

Beijinhos

Adriana

Em resposta à Usuário excluído

Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -
Adri, concordo com você. Mas aqui entre nós, e que ninguém nos ouça !!!! virando os olhos, estamos estudando e alucinando com as novas possiblidades que as TICs, principalmente a Web 2.0 trazem à Educação - a aprendizagem colaborativa, a interação ativa, o não lugar, a fluidez presente no ciberespaço, mas..... pergunto colegas do Brasil. Estamos estudando, informando nossos alunos [ pelo menos aqueles que trabalham com formação de educadores, como eu] verdadeiramente  atuando a docência nos ambientes virtais mais recentes como a WIKI, Blog, Myspace, etc... . Declaro que meus alunos, a maioria professores do ensino medio e universitário [ curso presencial],  sentem muita dificuldade  em participar de atividades elaboradas nestas mediaware. |Colegas, quantos de nós temos blogs e o utilizamos nas aulas? e declaro: Olha não é fácil dar conta da atualização constante do blog, da mediação e da disponibilidade em continuar sempre atualizado. As vezes ... falta fôlego. Acontece também com vocês?         
Em resposta à Usuário excluído

Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -
Concordo plenamente com você colega, parece que estamos com alguns passos atrás destes novos e acelerados cenários, portanto, temos que recarregar o fôlego e corrermos mais velozmente com todas estas inovações que estão por ai. Porém, fica uma exclamação, até onde iremos e o que isso favorece!!!
Em resposta à Usuário excluído

Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -

Oi Loly! Olá colegas!

Tb sinto isso, tenha certeza... a dificuldade, especialmente com formação docente, acredito que seja um fato. Temos conseguido alguns avanços com cursos e oficinas de Blogs, profs criando Blogs e Wikis e utilizando para suas aulas, mas ainda se resumem a um grupo pequeno.. Desejamos que estas ações contaminem outros e assim ficemos em outras ocasiões certo?

O que destaco é que sinto novamente uma recursividade, ou mesmo uma recorrência... Os alunos num lugar e os profs noutro, muitas vezes reclamando desses alunos (seres incompreensíveis)...

Quero falar mais sobre isso... tenho que dar uma saidinha para mudar de lugar (o famoso rodizio de carros em Sampa) e retorno logo mais.

Bjs

Dri

Em resposta à Usuário excluído

Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Edmea Santos -

Olá Dri! Olá pessoal!

Pdf ser ou não ser????

O ciberespaço agrega tudo. Temos que ter clareza que exitem novidades e especificidades da cibercultura, como  também "outras culturas e produtos culturais" digitalizados no ciberespaço. O pdf não mais é do que o texto linear do suporte atômico  digitalizado e circulante na rede.

Se isso é bom ou ruim depende. Se estamos falando do potencial específico da cibercultura, ter um pdf é pouco. Contudo, não podemos esquecer que o perfil cognitivo do leitor contemplativo pede o pdf. Agora se estamos falando do leitor movente ou imersivo (Santella, 2004), ai é outro perfil cognitivo que exigirá a multimídia , o audivisual e o hipertexto de verdade. Não estou falando de texto linear com links como fazemos em nossos cursos online na maioria das vezes.

Acho que o convite aqui é radicalizar na cibercultura. Contudo, como já dizeram aqui "não joguemos a criança com a água do banho fora",nós professores e os professores que formamos podem ser leitores tanto contemplativos, quanto moventes ou imersivos. Que tipo de leitores somos?

O desenho didático para formar professores para a docência online deve contemplar diversos formatos que atendam ao perfil cognitivo dos diversos leitores. Contudo, o investimento no hipertexto (nos conteúdos) e na interatividade (nas situações de aprendizagem) é o nosso grande desafio. Sou a favor no pdf como mais uma opção. O que não podemos é subutilizar o conteúdo neste formato. Se usarmos o pdf este deve ser "pré-texto", ou seja, um texto para começo de conversa. O que devemos investir é na co-autoria de seus sentidos e significados.

No jornalismo online este confilto exite e o debate é grande. Com pdf não se faz jornalismo digital. Com pdf podemos até fazer EAD, mas será que fazemos educação online?

[]s

méa

 

Em resposta à Edmea Santos

Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -

Olá Méa, todos

 

Será que estamos contrapondo EAD e educação online como se toda EAD fosse caracterizada pela relação hierárquica e distribuição de conteúdo e toda educação online fosse interativa, construtiva e provocadora de reflexão?

Há grupos que invertem a questão e aí corremos o risco de ficar na polarização...

 

Em resposta à Usuário excluído

EAD ou educação online? mais um "ser ou não se"

por Edmea Santos -

Oi Pessoal! Olá Beth!

Beth sua provocação é ótima!

EAD ou educação online? Mais um "ser ou não ser". Tati já que você gostou da brincadeira...

Beth, acho que polarizar simplesmente é um equívoco. Você tem toda razão. Retorna a tudo que estamos tentando mudar. Contraria todo referencial teórico e metodológico que estamos defendendo aqui. A polarização é simplificação. Simplificar é reduz o objeto do conhecimento que é complexo em sua natureza.

Penso que falar de Educação de qualidade vai além da modalidade. É possível ter educação de qualidade presencial, a distância, online ou em desenhos híbridos. Contudo, o exercício de distinguir nos habilita a dizer de que lugar falamos ou defendemos nossas idéias.

Quando diferencio a educação a distância da educação online é na tentativa de contextualizar e tratar a educação online de um lugar diferenciado. Do lugar de um contexto sócio-histórico e cultural, onde computador/internet são instrumentos culturais de aprendizagem (Freitas). Isso não exclui a EAD interativa, principalmente quando o desenho garante encontros entre os sujeitos baseados no construtivismo, na interatividade, na teoria crítica. Enfim, com referencial educacional que vá além da instrução arquitetada.

A EAD é históricamente mediada por mídias de massa (impressos, audiovisuais em geral). Estas por sua vez não liberam o pólo da emissão. Assim, os aprendentes interagem com o desenho e materiais didáticos sem co-criar juntamente com seus colegas e professores o conhecimento. As mídias de massa não permitem interatividade no sentido do mais comunicacional, de co-criar juntos a mensagem. Por conta do limite da mídia de massa a modalidade a distância privilegia pedagogicamente os conceitos de "auto-aprendizagem" e "auto-estudo". O sujeito interage com o material e aprende por esta mediação. A aprendizagem colaborativa não é vivenciada pelo aprendente. Neste modelo a qualidade dos processos é centrada no desenho didático ou instrucional, geralmente instrucional. A interação social quando acontece é de um para um, ou seja, professor/aluno - aluno/professor. O que podemos ter - se o material for bem escrito e desenhado - é a interação com o texto do autor. Interação pode até existir, mas interatividade não tem como.

Com a internet e os ambientes online, muitos programas de EAD migraram seus desenhos mantendo a mesma lógica da mídia de massa e da tradição da EAD que separa os sujeitos dos processos de criação dos conteúdos e do próprio desenho didático. Vi isso em minha pesquisa de mestrado entre os anos de 2000 e 2003. Fiz 8 cursos online e notei que os ambientes online em potencia poderiam imprimir uma EAD mais interativa e sintonizada na cibercultura. Contudo, o paradigma educacional, na maioria dos cursos, ainda centrava-se na pedagogia da transmissão, na lógica da mídia de massa e da auto-aprendizagem, nos modelos de tutoria reativa. Enfim o "online" era só a tecnologia.

Na ocasião do meu mestrado, tive acesso aos referenciais da cibercultura e a pesquisas com interfaces digitais, softwares sociais. Neste contexto, reparei que no social as pessoas estavam usando a rede para realmente co-criar. Vi isso no movimento da música eletrônica, das lanhouses, no software livre, no ativismo digital. Enfim, porque a educação não poderia também se basear nesse movimento próprio da cibercultura? Daí resolvi no doutorado fazer uma pesquisa-formação para vivenciar uma experiência que pudesse se aproximar mais do fenômeno da cibercultura.

Já temos teorias educacionais e comunicacionais tão arejadas (pedagogia da autonomia, construtivismo, interatividade, inteligência coletiva, teoria crítica e pós-crítica do currículo,etc, etc). Agora com a liberação do pólo da emissão das tecnologias digitais podemos colocar em prática novos arranjos espaço temporais para educar sujeitos geograficamente dispersos ou para ampliar a prática pedagogia presencial. Neste sentido, que a educação online entra como diferencial. Agora temos em potência mídias interativas e aprendizagem colaborativa para além da auto-aprendizagem e da mídia de massa. Aprender com o outro mediado por tecnologias que permitem de fato que estes "outros" se encontrem.

Na EAD os "outros" só se encontram se a metodologia for híbrida, ou seja, se tivermos encontros presenciais nos pólos ou centros de encontro. Ai já não é mais EAD é educação semi-presencial. O encontro face a face entra para cumprira a função comunicacional de uma interação todos-todos que a mídia de massa não permite. Mesmo assim nada pode ser garantido. Os encontros presenciais podem ser meros "tira-dúvidas" ou exposições. Podem ser também momentos de muita interatividade com atividades em grupos colaborativos, exposições participadas, etc, etc...

Não é o ambiente online que define e educação online. O ambiente/interfaces condicionam, mas não determinam. Tudo dependerá do movimento comunicacional e pedagógico dos sujeitos envolvidos. Aqui em nosso curso/pesquisa estamos interagindo e co-criando. Vamos inclusive avaliar o desenho didático e a docência de cada grupo-sujeito desta comunidade. Além de acreditarmos que só aprendemos porque o outro colabora com sua provocação, sua inteligência, sua experiência, sabemos que temos interfaces que garantirão a nossa comunicação com nossa fala livre e plural. É deste lugar que conceituamos educação online para além da EAD baseada no instrucionismo.

Pessoal, tragam suas inquietações, críticas, ponto de vistas. Quanto mais tensionarmos mais conhecimentos construiremos.

[]s

Méa

Em resposta à Edmea Santos

Re: EAD ou educação online? mais um "ser ou não se"

por Usuário excluído -

É isso, Mea. As interfaces estruturam nosso pensamento, mas não o determinam. Desse modo tanto podemos ter EAD que explora as potencialidades e características sociointerativas das  interfaces como podemos ter uma EAD extremamente instrucionista com mecanismos distribuição de informações e controle muito mais sofisticado do que nos primórdios da EAD baseada na mídia impressa. Esses dois polos também se fazem presente na educação face a face. E então é preciso olhar a prática pedagógica e investir esforços para que o professor tenha condições de ser um arquiteto de estratégias inovadoras...  

Mas será que a inovação se instala ao fazer uso de tecnologias sociais?

Em resposta à Usuário excluído

Re: EAD ou educação online? mais um "ser ou não se"

por Usuário excluído -
Méa, Beth e demais,

Com o intuito de tensionar e enriquecer a discussão, como disse Méa, compartilho da inquietaçao levantada por Beth quando diz que temos que ter cuidado para não polarizarmos as concepções de EAD e Educação online. Principalmente porque no Brasil estamos inseridos em contextos de políticas públicas que abordam a EAD, que financiam a EAD, como é o caso do sistema UAB. Na minha pesquisa, atuo no desenvolvimento do curso de Licenciatura em Matemática a Distância que a UFBA vai oferecer pela UAB, e quero (gostaria) de avançar muito além da EAD neste modelo de educação de massa. Se já de antemão descartamos a possibilidade da EAD alcançar uma qualidade próxima do que defendemos quando falamos da Educação online, é como se eu já estivesse colocando um barreira antes mesmo de me deparar com ela.

Entendo, Méa, a defesa que vc traz da educação online, e concordo plenamente com a caracterização que vc defende. Concordo tb que a grande maioria dos modelos de EAD que já são implementados no Brasil estão muito longe de um modelo coerente com as características da cibercultura. Mas não tenho certeza se o “online” na EAD se resume à tecnologia, ou se na EAD os “encontros com os outros” só se dão no presencial – ainda que esta seja a realidade do que vivenciamos hoje. O que quero dizer é que quando “ouço” que na EAD não temos características ciberculturais, fica parecendo que na EAD nunca poderemos ter estas características; e é exatamente aí que eu discordo.

No momento que conseguirmos uma EAD online que seja vivida dentro dos pressupostos da cibercultura e lançando mão de todo o seu potencial  (quero crer que um dia veremos isso) não poderemos mais chamá-la de EAD? Do outro lado, temos os cursos que se intitulam educação online mas que não avançam muito além de propostas baseadas no instrucionismo e na repetição... Enfim, acho que o mais fundamental é explicitarmos de que posição estamos falando, como vc disse, Méa, e sermos claros e sobre que idéias defendemos.

abs,

Nicia




Em resposta à Usuário excluído

Re: EAD ou educação online? mais um "ser ou não se"

por Usuário excluído -

Nicia, Mea e colegas,

Acho que a Nicia destaca pontos que muito me instigam e tenho apontado em outros momentos, quando falo da sensação de déja vous...

O que fica claro é que assim como o ambiente e recursos midiáticos não determinam e não garantem uma Educação online, (mas as midias interativas oferecem outras potências de encontros, como diz a Méa); rotular de EaD ou educação online deve seguir a mesma lógica... Aliás, temo muito os rótulos... Há muito convivemos com isso na Educação: escolas piagetianas ou freireanas cuja prática nunca saiu do papel (do plano ou do projeto), mas se promovem como tal, e precisamos sim avaliar com muita prudencia nossas práticas...

Concordo que a educação online representa nossas idéias e as práticas que acreditamos, mas pensar que nunca a EaD poderá ser ou nunca foi construcionista pode ser um exagero ou por vezes generalização, considerando que há sim conflitos de compreensão e de uso conceituais em nossa área...

Talvez se trocarmos mais as práticas em cursos online e dados de nossas pesquisas, tenhamos tanto algumas idéias clareadas, como tb resignificação de alguns conceitos...

Estou adorando nossos debates! As questões tem me mobilizado muito! obrigada a todos(as)!

Bjs

Dri

 

Em resposta à Usuário excluído

Re: EAD ou educação online? mais um "ser ou não se"

por Edmea Santos -

Meninas, fazer educação requer multirreferencialidade. Não podemos nos fechar em "igrejinhas". Nisso estamos de acordo. Conduto, insisto na questão comunicacional.

Como fazer EAD com dialógica sem encontro presencial (com bases construtivistas) ou usando mídias digitais (que liberam o pólo da emissão)?

[]s

Méa

Em resposta à Edmea Santos

Re: EAD ou educação online? mais um "ser ou não se"

por Raquel Pasternak Glitz Kowalski -

Olá pessoal,

Estava pensando na pergunta da Méa ( Como fazer EAD com dialógica sem encontro presencial (com bases construtivistas) ou usando mídias digitais (que liberam o pólo da emissão)?) e lembrei que um dia estava navegando no orkut em uma comunidade sobre criatividade onde os participantes dos fóruns instigavam e motivavam todos com brincadeiras simples e criativas. Estamos implementando essas técnicas nos nossos cursos a distância, tentando integrar os alunos e professores no processo e socialmente.

Quem quiser ver um exemplo: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=65702&tid=2542031900156039473&start=1

Essa é uma das várias formas que podemos agregar ao curso quando não existe o presencial, alguém sabe mais alguma metodologia?

Beijos

Raquel

Em resposta à Usuário excluído

Re: EAD ou educação online? mais um "ser ou não se"

por Edmea Santos -

Beth, você mais uma vez provocando o desenrolar da rede!!!

Bem, não é o uso puro e simplesmente das ics que instaura inovação. O que provoca inovação e mudança é o movimento cultural gerado pela presença das tics nas vidas dos sujeitos que se aproxiam com autoria.

[]s

Méa

Em resposta à Edmea Santos

Re: EAD ou educação online? mais um "ser ou não se"

por Usuário excluído -

Mea, é isso mesmo! Essa cultura faz parte de nosso dia a dia e penetra nos espaços educativos pelas mentes, corpos e até bolsos das roupas das pessoas que habitam tais espaços. Entretanto, a educação, e aqui não falo da educação que se desenvolve por meio de tecnologias, quer seja presencial, híbridada ou EAD, em um olhar mais abrangente e macro, começa a dar seus primeiros e tímidos passos no sentido de integrar tecnologias ao desenvolvimento do currículo.

Esse quadro mais amplo é o retrato do Brasil e de outros países também. Basta olhar os relatórios anuais da Comunidade Européia sobre TIC na Educação ou as pesquisas desenvolvidas nos EUA... Há experiências pontuais inovadoras, sabemos fazê-las em nossos espaços, mas isso não é o bastante para instaurar a cultura tecnológica na educação. Ainda assim, nossas pesquisas indicam um movimento no interior das organizações no sentido de criação dessa cultura...

Diante disso, convido a todos a se unirem a Débora, Jocelma, Maria Olívia e Maria da Graça,  Núria, Monica, Graça... e a outras pessoas que estão navegando pelos espaços do Módulo 2 e trazendo contribuições significativas para aprofundar esse diálogo.

Abraços e até mais.

Em resposta à Edmea Santos

Re: 2 semana - Forum: Que repercussões educativas das TIC

por Usuário excluído -

Oi Méa, Loly e pessoal! Voltei... já estou segura (e sem multas) na PUCSP.

Vamos lá... Méa, concordo com vc em tudinho. Acho que percebermos quem são os sujeitos nos espaços ciberculturais faz toda a diferença e neste movimento é essencial que saibamos que o perfil cognitivo não é fixo e nem tampouco engessado... daí a necessidade de atuarmos de forma transgressora...

Para retomar nossa conversa sobre as dificuldades pontuadas pela Loly, somadas ao que estamos conversando aqui e tb sobre o que Beth Almeida questiona a seguir, deixo algumas palavras de um poeta do interior de São Paulo - José Paulo Paes:

"Cultura é tudo aquilo que a gente se lembra após ter esquecido o que leu. Revela-se no modo de falar, de sentar-se, de comer, de ler um texto, de olhar o mundo. É uma atitude que se aperfeiçoa no contato com a arte. Cultura não é aquilo que entra pelos olhos, é o que modifica seu olhar." - (José Paulo Paes - 1926/1998).

Beijos

Dri