Car@s amigas/os
Feitas as apresentações individuais (39 colegas estiveram ativos), e leituras em "conteúdos sobre Cibercultura", para esta 2 semana (de 12 a 18 de Maio) a proposta de atividade consiste na análise de textos da Equipe Uminho, com lançamento de fórum (ver "provocação" no fórum geral) e de chat de discussão (no fim de semana).
Abraço
Bento Silva
Gostaria de fazer algumas colocações a partir do seu instigante questionamento, prof. Bento:
A tecnologia é essencial na reengenharia da educação, podendo revolucioná-la. No entanto ao criar novas demandas profissionais, gera competências e habilidades que trazem novas exigências para a inserção dos indivíduos na sociedade e conseqüentemente mais desafios para as instituições educacionais .
O avanço tecnológico sem dúvida aponta para alterações nos processos comunicacionais, educacionais e de aprendizagem e para a ampliação e inserção da cultura tecnológica nas práticas pedagógicas.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
Neste novo cenário onde as TICs definem as relações produtivas, as escolas devem rever seus conceitos e procurar formar adequadamente os seus profissionais docentes pois o importante para a escola não deve ser apenas o acesso dos alunos às informações, mas a sua participação na produção e apropriação dos valores que as tecnologias agregam.
Olá pessoal!
Olívia a sua questão é importante e fundamental. Os docentes que formam professores, na sua maioria, são excluídos digitais. Não pela falta de acesso ao computador e as tics, mas pela incapacidade de utilizá-los em sua vida pessoal e profissional para produzir conhecimento.
Na UERJ tenho uma turma super conectada. São alunos "nativos digitais". Eles dominam os softwares sociais e diversos recursos da Web 2.0. Contudo, precisam aprender a lançar mão disso tudo em projetos educacionais construtivistas. Sabemos que muitos saberes docentes são construídos na formação inicial...
O professor Paulo Mercado que é nosso colega aqui, me falou (em nosso encontro no ENDIPE) da dificuldade que a sua equipe vem passando com a formação dos formadores que atuarão na UAB/UFAL. Os professores recusam a formação dos seus pares, ou seja, nossos colegas formadores não aceitam ter a formação continuada organizada pelos colegas que estudam e pesquisam tecnologias na educação.
Paulo, fale um pouco mais sobre seus dilemas e etnométodos!
Olívia, como a UNEB tem dado conta do desafio de formar seus docentes?
Quem poderia relatar uma experiência sobre este grande desafio?
O Estado do RJ contemplou os professores da rede com laptops conectados com modem. E agora? Nós da universidade pública teremos mais um desafio de estudo e pesquisa. Como formar os professores se os formadores não vivem a cibercultura como autores?
[]s
méa
Oi Pessoal,
Complementando a informação da professora Olívia, a UNEB também está fazendo a formação de formadores para trabalhar com a web 2.0 juntamente com o pessoal dos NTE, além de estar trabalhando ativamente com as possiblidades do Moodle, inclusive no que se refere a sua adptação para deficientes visuais e auditivos.
Penso que a especialização que se referiu a professora Olívia, tenha sido depois de tantas ações, aquela mais ousada da nossa Universidade, pois estamos tentando criar condições para que possamos estar trabalhando com as tecnologias, a EaD e o Ensino On Line com condições gerais de desenvolver um trabalho com a qualidade que a educação do país merece.
Edméa,
Em nossa experiência na Escola de Gestores também temos tido problemas na aceitação da formação continuada, principalmente por aqueles que tem formação em pedagogia. Ainda resiste o ranço da educação tradicional e distante (independente de ser presencial ou mediada por um AVA). Percebo que mesmo aqueles que sáo pesquisadores em educação não compreenderam que educação a distância não tem nada de distante e muitos menos de barato ou pouco trabalhoso.
Por isso, ratifico o que Olívia e Mary falaram, algo tem sido feito, mas muito há que se fazer ainda.
Abs,
Jocelma
Caros colegas, não sei se entendi, mas acabamos ficando com dois foruns relacionados a leitura do livro "conteúdos sobre Cibercultura" ?
A respeito do livro creio que as novas demandas sociais advindas com os novos ambientes virtuais, deveriam provocar novos modos de ensinar e aprender. No entanto, nas escolas brasileiras, principalmente nas publicas ainda observamos muito desconhecimento dos professores sobre o que sejam esses entornos virtuais.Sou uma entusiasta da Web 2.0 - Web semântica pelo potencial interativo e as possibilidades pedagógicas que podemos explorar. São ambientes que dispensam o controle Instuticional sobre a postagem de materias e a vida cotidiana da sala de aula. Creio que talvez, mais adiante, valeria a discussão sobre as especificidades das plataformas de gerenciamento da aprendizagem, como a que estamos usando- Moodle e os Blogs, Myspace, etc.. disponibilizadas diretamente na rede.
Bem, foi só para esquentar....................
<?xml:namespace prefix = st2 ns = "schemas-houaiss/acao" />Olá Dolores, <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
Concordo <?xml:namespace prefix = st1 ns = "schemas-houaiss/mini" />com você e tenho um ponto a colocar, pode não ser seu foco de pesquisa mas se alguém puder colaborar ...
Como fica o AVA quando utilizado por crianças? Até onde vai o direcionamento dado pelos professores, será que é total nesses casos?
Na minha dissertação de mestrado abordo um pouco da realidade da cibercultura voltada para o infantil e gostaria de discutir com vocês.
Abraços
Raquel Kowalski
Raquel, tenho uma aluna, profa de crianças alfabetizadas, que adota o Moodle, envolvendo os pais inclusive. Se desejar, posso colocar vc em contato com ela.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
Conheço tb um colégio aqui no Rio que estimula seus profs de ensino fundamental e médio a usarem o Moodle. Tenho contato direto com a coordenadora deste colégio, caso queira falar com ela.
Em ambos os casos o AVA é adotado como extensão da sala de aula presencial (jamais como substituição desta) e como estratégia de envolvimento dos pais na formação das crianças.
Fiquei curioso e desejando saber mais sobre o tema da sua dissertação. Pode enviar mais detalhes, como por exemplo, objetivos geral e específicos e problema? Conhece publicações específicas sobre seu tema?
Bjs, Marco Silva
Olá Marco e pesquisadores.....
Minha pesquisa faz parte de um projeto do CNPQ coordenado pela Prof.ª Elizete Matos, que em uma equipe interdisciplinar criamos o Eurek@Kids, um AVA para mediar o processo de escolarização de crianças/adolescentes hospitalizados.
Esse AVA é especifico para fazer a ponte entre o hospital e a escola e mediar o processo de aprendizagem desse escolar que muitas vezes devido sua longa permanência no hospital rompe seu processo de escolarização.
Minha pesquisa é focada no lúdico do Eurek@Kids, outras dissertações de mestrado aqui na PUCPR abrangem outras questões deixando a pesquisa completa.
Vou pedir para a Prof.ª Elizete Matos colocar o projeto do CNPQ aqui no fórum, como anexo, para quem tiver mais interesse.
Não conheço nenhuma referência específica que trata do assunto “AVA para crianças”, se alguém puder indicar agradeço.
Minha dissertação traz um estudo especifico da situação desse escolar hospitalizado, da importância da aprendizagem colaborativa em AVAs e do lúdico na internet voltado para educação infantil. Cito algumas pesquisas sobre a utilização da internet para crianças, mas sempre voltado para o entretenimento.
Gostaria muito de entrar em contato com professoras que vivenciam os AVAs com crianças como extensão da sala de aula presencial. Acredito que esse processo seja muito satisfatório e a convivência dos pais nesses casos é muito importante.
Me coloco a disposição para discutir mais ... J
Bom dia para todos.
Raquel Kowalski
Olá pessoal!
No último ENDIPE uma amiga me presenteou com um Caderno Cedes (73) que ela tinha organizado. O tema central é "A educação da criança hospitalizada". Já conhecia o trabalho da Ercília. O artigo se sua autoria foi uma produção que ela realizou no seu doutorado na UFBA no contexto da disciplina Educação e Tecnologias ministrada pelo professor Nelson Pretto. Fomos colegas nesta disciplina. Seu texto "Crianças e adolescentes que voam em jaulas: a tecnologia promovendo a liberdade no hospital" é emocionante.
Para a minha alegria encontrei no Caderno um artigo da Patrícia Torres.
Paty, adorei seu texto. Já conheço seu trabalho com o LOLA e seus mais variados desdobramentos. Adorei seu texto sobre o LOLA para a educação de crianças hospitalizados. Compartilhe aqui no fórum o seu texto. Não o encontrei na rede. Segue link do caderno no Sielo http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622007000300001&lng=&nrm=iso&tlng=
Pessoal da PUC-PR já que o projeto foi financiado pelo Cnpq temos como ter acesso ao AVA Eurek@Kids? Gostaria de explorar a metodologia (fazer um estudo de caso) com meus alunos de Informática Na Educação na UERJ.
Parabéns pelas produções de vocês.
Tenho trabalhado com meus alunos o Moodle para a Escola Básica. Estamos trabalhando com a Pedagogia de Projetos em ambientes online. Algumas alunas minhas já usam o Moodle em suas práticas pedagógicas.
[]s
Méa
Olá Edmea, olá pessoal...
O Eurek@Kids está num servidor pequeno (em todos os aspectos) da PUCPR sendo usado atualmente por dois hospitais.
Como foi a primeira versão teste para a validação do projeto ainda tem muita coisa do sistema, parte de programação, para arrumar.
Vou verificar com a Prof. Elizte Matos para disponibilizar o link para vocês. Adiantando, ele ainda não está 100%, temos um caminho longo pela frente e dependemos dos programadores para desenvolver toda a tecnologia por traz do Eurek@Kids. Todos que trabalham com tecnologia sabem do que estou falando.
Até mais
Raquel Kowalski
Maravilha Raquel. Vou adorar navegar e explorar o Eurekakids. Aguardo o link!
[]s
méa
Dolores, gostei quando disse: "foi só para esquentar..."
Esquentou mesmo! Tb sou entusiasta da Web 2.0. Adoraria estar presente no evento divulgado aqui pela Grace. (Vele a pena relembrar: clique aqui). Aqui no Brasil precisamos tb ter nosso evento sobre Web 2.0 e suas possibilidades pedagógicas. Vamos pensar juntos sobre isso?
Minha motivação maior está no potencial interativo e nas possibilidades pedagógicas que podemos explorar. Vc indica publicações específicas sobre este tema?
Por que vc diz "Web semântica", quando se refere à Web 2.0? A Web 1.0 não seria tb semântica?
Bjs, Marco Silva
Marcos
Em setembro na Puc SP estaremos realizando o I WEB CURRíCULO – A Integração de Tecnologias de Informação e Comunicação ao Currículo
e que tem por objetivo apresentar e discutir investigações a respeito de integração de tecnologias em práticas educativas (presenciais ou a distância) com vistas a identificar aquelas que propiciam o desenvolvimento de concepções inovadoras de currículo voltadas à melhoria da aprendizagem e ao desenvolvimento de modelos de inovação educacional no âmbito da prática pedagógica e da gestão de tecnologias, organização e gestão do conhecimento em educação.
Neste evento teremos uma mesa redonda que será Currículo e Web2.0 e de antemão convidamos a todos a participarem enviando trabalhos e também visistando o evento...
ah a data será 22 e 23 de setembro
MÔnica
Olá, Mônica e pesquisadores
Muito bom saber que estão sendo abertos espaços para a reflexão das potencialidades educacionais da web 2.0!
Já existe site para o evento? Você poderia disponibilizá-lo, por gentileza?
Bjs,
Tatiana
Tatiana
O site deve entrar em início de junho então mando para todos e a equipe da PucSP Educação Curriculo espera contar com a colaboração de todos os colegas...
Um abraço
Mônica
Oi Marcos, tenho uma indicação que julgo muito interessante. O livro é eletrônico e free - da Fundação Orange - o link é
http://www.fundacionorange.es/areas/25_publicaciones/WEB_DEF_COMPLETO.pdf
Quanto a Web semântica é sinônimo da web 2.0, mas é designada por alguns autores como aquela que permite a atualização constante através dos feed e RSS.
podemos sim conversar mais sobre a web 2.0, que para muitos já está na web 3.0 ou até web 4.0 !!! loucura pura!
Abraço