Livro 2 - Estratégias Didáticas Online

Site: Sala de Aula Interativa
Curso: Projeto: Formação de professores para docência online
Livro: Livro 2 - Estratégias Didáticas Online
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Data: quinta-feira, 16 mai 2024, 06:42

Descrição

Apresentaremos nesta unidade, várias possibilidades curriculares trazidas peos diversos recursos tecnológicos e interativos para a educação online. As possibilidades apresentadas tem como características comuns: socialização das atividades e materiais construídos de forma individual ou coletiva, em que todos os envolvidos têm participação ativa no processo. Todos se encontram em interação social; colaboração, que parte da interpessoal, em que os participantes desenvolvem habilidades para resolver problemas; interatividade, na qual os participantes estão constantemente interagindo entre si e com o tutor; interdisciplinaridade, por as atividades envolverem vários temas e disciplinas, englobando múltiplos olhares e perspectivas midiáticas; cooperação, na qual os desafios são vencidos pela cooperação do grupo e não individualmente.

 

1. Estratégias Didáticas Online

A metodologia usada na educação online é centrada em atividades que exigem participação, iniciativa, cooperação para a solução de problemas.

O currículo deve contemplar na aprendizagem do adulto online, a  sua pré-disposição para aprender. Tem a experiência como fonte de aprendizagem e de critérios para julgar a pertinência do que está aprendendo para a sua vida profissional e cotidiana.

O currículo é aberto e flexível, que garante o acesso à informações atualizadas. Esse currículo promove a aprendizagem cooperativa, incentiva a criatividade, favorece o compartilhar de saberes pedagógicos, permitindo a construção de conhecimentos.

O professor, para desenvolver um currículo flexível, precisa trabalhar na formação continuada com algumas competências fundamentais para atuação na educação online: planejamento do processo educativo online; formas de introduzir temas de debate e previsão de informações e recursos mínimos necessários para que os alunos possam orientar a construção do conhecimento; organização das aulas no ambiente virtual de aprendizagem; lidar com o cumprimento rigoroso do tempo estabelecido para responder aos alunos; propiciar a diminuição do anonimato e o estabelecimento de uma atmosfera de continuidade de aprendizagem; manter interação constante com os participantes durante todo o curso e obter uma comunicação que vai além do meramente acadêmico; conhecer os recursos pedagógicos da educação online: autoria online, interfaces de interação, mediação pedagógica online e da produção de conhecimento colaborativo.

Ao desenvolver práticas curriculares na educação online, é preciso que o professor ou tutor consiga observar diferentes perspectivas, propicie ao aluno explorar distintas fontes das que propõe inicialmente, tais como outras comunidades conceituais, bancos de dados, bibliotecas digitais, portais temáticos, para que assim possa comparar e confrontar diferentes posturas e teorias a cerca de um mesmo tema. É preciso que saiba trabalhar o tempo na aprendizagem virtual, a flexibilização de gestão de tempo, espaços e atividades.

O foco da aprendizagem passa a ser a busca da informação significativa, pesquisa e desenvolvimento de projetos, numa aprendizagem colaborativa, que envolve a aquisição de conhecimentos, habilidades ou atitudes, processo resultante da interação grupal, em que: cada aluno tem conhecimentos e experiências individuais para oferecer e compartilhar com os outros membros do grupo; quando trabalham juntos, um membro ajuda o outro a aprender; para construir uma equipe, cada membro do grupo deve desempenhar um papel para realizar a missão do grupo; intercâmbio de papéis desempenhados no grupo adiciona valor ao trabalho da equipe, porque o aluno pode assumir um ou outro papel com o qual esteja mais familiarizado numa dada situação.

Outro ponto fundamental na educação online é a interatividade, que se dá pela: combinação de aulas por vídeos, teleconferências, Internet com atividades individuais ou em pequenos grupos feitas antes e depois das aulas, parte online e parte of-line; participação colaborativa do tutor e alunos intervindo na mensagem como co-criação da emissão e da recepção; conexões abertas, nas quais a comunicação supõe múltiplas redes de conexões e liberdade de trocas, associações e significações.

2. Encontro Online

Discussão de um tema com um especialista da área. Necessita preparação prévia das discussões que serão realizadas. Exemplo: debate de um filme com seu diretor.

Interfaces: Chat, fórum, videoconferência

3. Desafio Colaborativo

Alunos trabalham em torno de um desafio ou resolução de um problema e no planejamento de soluções a um problema real da comunidade.

Interfaces: E-mail, chat, fórum, wiki, blog, lista de discussão

4. Seminário Virtual

Tutor, aluno ou grupo de alunos apresentam questões para incentivar as discussões e criam regras para a moderação, observando os alunos para manter a direção das discussões e a veracidade das informações trocadas. As discussões são controladas pelo moderador e/ou alunos, que lêem o material, discutem, debatem, criticam, propõem, modificam posições.

Os alunos lêem o material indicado e depois discutem, debatem e apreciam as questões-chave, enquanto defendem, apuram ou modificam suas posições e seu entendimento. Os líderes dos alunos, trabalhando individualmente ou em grupos de dois a três componentes, começam um seminário online apresentando uma breve introdução ou revisão do tema, talvez com um resumo dos textos e duas ou três questões para concentrar a discussão da sala. Os outros alunos são debatedores e começam por responder as questões. No início, os debatedores podem interagir primariamente com os líderes, mas à medida que a exploração e a análise do texto se desenvolvem, a interação entre os colegas aumenta. A intervalos regulares, os líderes devem sistematizar as idéias, sintetizar e focalizar a discussão e avançar para um novo enfoque do tema. O tutor assume o papel de facilitador, observando os alunos ensinarem uns aos outros, monitorando a dinâmica do grupo e assegurando que os alunos não mudem de assunto nem troquem informações incorretas ou enganosas.

Interfaces: Chat, relatório dos alunos enviados para a lista de discussão ou para um debate num chat, blog, fórum

5. Debate Online

Teorias conflitantes, diferentes pontos de vista, permitindo que os alunos compreendam todos os pontos de vista, principais argumentos e contra argumentos. O debate pode ocorrer de várias formas: debate em torno de um tema específico; grupos podem assumir papéis ou pontos de vista diferentes, sendo que cada grupo estuda um caso, expõe argumentos e procura defender sua posição com contra-argumentos.

Interfaces: Fórum, e-mail, lista de discussão. Pode acontecer no chat e continuar no e-mail ou lista de discussão.

6. Avaliação

Registros - o professor poderá avaliar o desempenho dos alunos e seu próprio desempenho nesta interação revisando-o traçando novas estratégias para os próximos encontros virtuais. Na avaliação o professor prepara uma série de perguntas e as coloca no ambiente. Todos os participantes respondem e podem fazer observações sobre os comentários expressados pelos demais alunos, que podem contribuir simultaneamente.

Interfaces: Chat, blog, ferramentas de monitoração do ambiente virtual de aprendizagem

7. Orientação e Tutoria Online

Coloca o aluno em condições de iniciar ou seguir o plano de  trabalho. Recordam-se aspectos gerais de procedimento, planejam-se problemas de alterações de calendários ou datas, utilização de materiais, atividades. O tutor responde e discute de forma imediata as questões apresentadas pelos alunos. Na reunião virtual, o professor disponibiliza um material abordando assuntos a serem discutidos na sessão de chat ou na Videoconferência. Essas sessões também podem ser programadas para a realização das reuniões dos grupos ou para esclarecer dúvidas sobre conteúdos e exercícios.

Interfaces: Fórum, chat, e-mail, lista de discussão, videoconferência, fórum

8. Pesquisa

Pesquisas em sites indicados com roteiro de visita a um ou mais temas. O roteiro deverá levar em consideração informações como: facilidade de acesso quanto ao tempo, língua e organização do site, qualidade das informações disponíveis, possibilidade de busca de informações critérios de qualificação da fonte. Com o resultado da pesquisa, os alunos poderão montar uma seleção de sites com resumos sobre os conteúdos disponíveis e elaboração de relatório de pesquisa.

Bibliotecas Virtuais

São bibliotecas eletrônicas, que permitem acessar bancos de informação em formatos eletrônicos, inclusive catálogos automatizados de bibliotecas tradicionais.

As bibliotecas estão tendo um grande avanço com os recursos eletrônicos, sendo que já há vários projetos de bibliotecas parcialmente ou totalmente virtuais, como as seguintes:

Bibliomania - www.bibliomania.com

Biblioteca del Mundo - www.cervantesvirtual.com

Obras Raras – www.obrasraras.usp.br

Senado Federal – www.senado.gov.br/biblioteca

Biblioteca Nacional - www.bn.br

Biblioteca Virtual de Literatura - http://www.biblio.com.br/

Biblioteca Virtual em Saúde – www.bireme.br

Biblioteca Virtual Cervantes - www.cervantesvirtual.com

Bibliotheca Alexandrina – www.bibalex.org

British Library - www.bl.uk

CAPES - www.periodicos.capes.gov.br

Gallica - http://gallica.bnf.fr

Library of Congress - www.lcweb.loc.gov

Perseus Project - www.perseus.tufts.edu

Project Gutenberg - www.gutenberg.net

PROSSIGA - http://www.prossiga.br/bvtematicas

Scielo - www.scielo.br

Reportagens Online

Um recurso importante para os projetos do aluno está disponível em jornais e revistas online. Com a Internet, os alunos podem ter acesso a fontes de notícias em tempo real, com grupos de discussão de notícias ou páginas da Web configuradas para seguir eventos atuais.

Esses materiais fornecem uma excelente oportunidade para compararem versões diferentes de matérias jornalísticas e examinarem questões como quando as notícias podem ser tendenciosas ou que tipo de matéria são consideradas de valor jornalístico.

Os recursos de notícias na Internet podem ser facilmente utilizados para monitorar a abrangência de uma matéria além de um período de semanas. Por exemplo, os alunos podem examinar como uma eleição é informada em dois jornais diferentes. Alguns jornais e revistas oferecem arquivos de matérias jornalísticas do passado. Esses podem ser utilizados para estudar eventos que conduziram até uma matéria à luz do seu resultado .

Sites de Revistas Online:

Banca de Revistas - www.bhnet.com.br/banca

Clarin - www.clarin.com

Com Ciência – www.epud.org.br/comciencia

Corriere della Sera - www.corriere.it

Der Spiegel - www.spiegel.de

El País - www.elpais.es

Época – www.epoca.globo.com

Estação de Jornais do UOL - www.uol.com.br/jornais

Estação Revistas do UOL - www.uol.com.br/revistas

Folha de S. Paulo - www.folha.com.br

Galileo - www.galileo.com.br .

IstoÉ - www.terra.com.br/istoe

JB online - www.jornaldobrasil.com.br

Jornal do Brasil - www.jbonline.terra.com.br

La Nación - www.lanacion.com.ar

Le Monde - www.lemonde.fr

National Geographic – www.nationalgeographic.com

Nature - www.nature.com

Newsweek - www.newsweek.com

O Estado de São Paulo - www.estado.com.br

O Globo - www.oglobo.com.br

Popular Science - www.popsci.com

Science Magazine – www.sciencemag.org

Scientific American - www.sciam.com

Superinteressante - www.superinteressante.com.br

The New York Times - www.nytimes.com

The Washington Post - www.washingtonpost.com

Time - www.time.com/time/index.html

USA Today - www.usatoday.com

Veja – www.vejaonline.uol.com.br

Museus Virtuais

Uma viagem online pode ter como destino um museu ou uma galeria em qualquer lugar no mundo. Os museus e centros de Ciências oferecem oportunidades interessantes para aprender diversos assuntos.

Atividade com museus virtuais :

Escolha um museu nos sites abaixo indicados, faça uma visita virtual no seu acervo e descubra o que está disponível.Prepare um relatório do museu visitado, indicando: Qual o museu visitado? Qual o URL? (http:// Qual é o foco deste museu (arte, animais, história)? Descreva uma exposição especial ou recurso nesse museu que seus colegas podem achar interessante explorar. Você encontrou quaisquer outros recursos nesse museu que podem ser úteis, se você ou um de seus colegas estiver fazendo uma pesquisa?

Sites de museus virtuais:

American Museum Natural History - www.amnh.org

Galeria Uffizzi – www.televisual.it/uffizi/

Guggenheim Museums - http://guggenheim.org

Kyoto National - www.kyohaku.go.jp/

Metropolitan - www.metmuseum.org

MASP - www2.uol.com.br/masp

Museu Ciências – www.cite_sciences.fr

Luseu do Louvre - http://mistral.culture.fr/louvre

Museu do Prado - www.museoprado.mcu.es

Museu do Vaticano - www.christusrex.org

Museu Virtual da Arte Brasileira - www.museuvirtual.org.br

Museum of Modern Art - www.moma.org

Paleonthology– http://library.thinkquest.org/27152/res/museum-g.htm

Museus Mundo – www.comlab.ox.ac.uk/archive/other/museums.html

Museus Virtuais – www.museus.art.br

Musée On-line - www.musee-online.org

Projeto Portinari - www.portinari.org.br/

Smithsonian Institution - www.si.edu

The State Hermitage Museum - www.hermitagemuseum.org

Whitney Museum of American Art - www.whitney.org

Webmapas

O webmap como um veículo de informação e conhecimento do espaço global, tem como propósito preparar o aluno para compreender a organização da sociedade e as modificações ocorridas nesse espaço. Permitem desenvolver habilidades de localização espacial em relação a um ponto dado e a si mesmo. Promove a compreensão e interpretação de realidades locais e espaciais, bem como a identificação de construções e arquiteturas especiais. Estimula o raciocínio relativo a representações cartográficas, como percepção visual, escala, simbologia e localização.

Google Earth ( http://earth.google.com ) é um navegador com a função de um atlas geográfico. Possui uma biblioteca de mapas e fotografias com a qual se pode visualizar tridimensionalmente qualquer local do planeta. A interface possibilita que, ao sobrevoar uma determinada região, se verifique a realidade local de modo diferente dos esquemas, representações estáticas dos livros didáticos. A comparação de lugares é imediata, possibilitando o levantamento de hipóteses, diferentes modos de ler e estabelecer relações.

Com o uso de webmapas no Google Earth, o professor explica os diferentes tipos de ocupação ao longo do território brasileiro, descreve as grandes cidades da Região Sudeste e as compara com as fazendas mecanizadas da região Centro-Oeste.

Com essa interface é possível visualizar qualquer ponto do globo terrestre com um alto nível de resolução. Em algumas cidades, podemos ver detalhes como as linhas desenhadas no chão de uma quadra de tênis. Nas comunidades virtuais os usuários lançam desafios entre si, como encontrar um vulcão em erupção na Ásia ou, num determinado bairro de São Paulo, um jardim com formas circulares.

A interface permite descobrir o caminho que precisaria fazer para ir a um endereço. Pode-se fazer o trajeto do deslocamento a partir das informações do satélite. O uso Google Earth estimularos professores a trabalharem mais com imagens captadas por satélite: com imagens antigas e recentes é possível mostrar o crescimento da mancha urbana ou o desmatamento causado por queimadas. O serviço é útil no planejamento de viagens, pois conta com dispositivos que permitem destacar sobre o mapa locais específicos, como restaurantes, pontos turísticos e hotéis.

Interfaces: Fórum, chat, e-mail, wiki, blog, lista de discussão.

9. Estudo de Caso

Situação-problema em que cada grupo tenha de se posicionar, distribuída pelo moderador de forma aleatória, e defendê-la com base no caso exposto. O papel do moderador é: exposição do caso a trabalhar; explicação dos conteúdos a trabalhar e objetivos a cumprir; estabelecimento de normas para o debate; estabelecimento dos períodos de tempo para o desenvolvimento da atividade; distribuir os papéis e caminhos a defender pelos grupos previamente estabelecidos.

10. Diário Virtual

Um aluno por turma virtual se encarregará de escrever e administrar um diário no qual escreva o que tem acontecido no ambiente, situações surgidas, conteúdos discutidos. O tutor e os alunos poderão entrar em contato e enriquecer mutuamente criando uma rede com interesses comuns.

Interfaces: Blog, fórum, lista de discussão, e-mail

11. Entrevistas e Histórias de Vida

Tutor e alunos, entrevistados, escrevem suas experiências na aula e suas trajetórias biográficas.

Interfaces: Blog, fórum, lista de discussão, chat

Atividades: 

1. No tópico Entrevista do fórum Estratégias Didáticas na Educação Online, vamos organizar, de forma coletiva, um roteiro da  entrevista a ser respondida na mesma wiki pelo professor Marcos Silva sobre o projeto editorial do terceiro livro envolvendo esta experiência que todos estão participando.

2. No tópico História de Vida, do fórum Estratégias Didáticas na Educação Online, vamos construir a história da vida acadêmica na área das TIC da professora Beth Almeida. Por onde começamos?

12. Histórias Interativas

Cada história se compõe de um capítulo por página finalizando cada capítulo, a história propõe opções para seguir adiante: conversar com o autor em tempo real, conversar com outros leitores, decidir sobre o futuro da trama, ilustrar a história.

Interfaces: Blog, chat, fórum

Atividade:

No tópico Histórias Interativas do fórum Estratégias Didáticas na Educação Online, vamos continuar, refazer, alterar a história Tecnologias e Discriminação iniciada pela professora Maria Alba Correia, da UFAL:

José e Maria professores da universidade, após uma ida ao Cine SESI, surpreendem-se, à meia noite, na volta para casa, ao encontrar o filho Pedrinho, de 9 anos, com amigos, João (14 anos) e Laura (19 anos), à frente do computador interagindo na internet, com cenas de violência entre grupos brancos e negros.

Observando a reação dos jovens, percebem posicionamento em favor dos grupos brancos que violentam crianças e jovens negros/as numa favela do Rio de Janeiro.

Escutam dos jovens que, nas escolas, as drogas e a violência andam juntas e são trazidas pelos negros. E não vêem nenhuma providência pela polícia ou pela direção da escola. Os negros das favelas dvem mesmo ser combatidos
Preocupados com a formação de seu filho, observam o site, para providenciar medidas de proteção ao menor e, ao mesmo tempo reagem de forma autoritária desligando o computador, proibindo o uso de sites dessa natureza.

Como educadores procuram se orientar sobre sua conduta em relação ao direito de uso do computador pela criança e resolvem vigiar, criar horários, disciplinar o acesso de Pedrinho ao computador e ainda selecionam os sites permitidos a menores.

Entram em conflito por entenderem a importância da tecnologia na comunicação não apenas como elemento inovador e articulador do mundo da globalização, mas como ferramenta de comunicação cujo potencial, na multiplicidade de recursos que oferece, nas inovações educacionais, pode contribuir no proesso de aprendizagem das crianças. No entanto, reconhecem que a internet pode prejudicar a formação do jovem, por passar valores que eles não gostariam que fossem assimilados por seus filhos.

Vamos continuar a história ampliando a mesma com os temas: inovação das leis e da gestão da escola que tem papel a desempenhar na sociedade cujos problemas se apresentam de forma assustadora para a infância e a juventude, o papel da escola no tratamento ético aos direitos da criança e do adolescente, o uso ou não da internet pela criança, como deve ser o procedimento de pais e educadores?

13. Caixa do Tesouro

Uma caixa do tesouro é uma atividade didática muito simples que os professores utilizam para integrar a Internet ao currículo. Consiste numa série de perguntas e numa lista de sites dos quais possam extrair-se ou inferir-se as respostas. Alguns incluem uma “grande pergunta” ao final, que requer que os alunos integrem os conhecimentos adquiridos no processo.

Escolhendo adequadamente perguntas que definem as dimensões fundamentais de um tema, os alunos não só averiguam respostas concretas, mas aprofundam nos aspectos essenciais do tema. Além da aprendizagem de fato e conceitos, uma caixa do tesouro estimula a aquisição de habilidades nas TIC, conhecimentos práticos sobre Internet e a navegação pela informação online.

Etapas de uma caixa do tesouro

1. Eleição do tema e dos objetivos didáticos

2. Preparação da folha de trabalho - recursos de consulta online

Introdução - descrever a tarefa e as instruções para realizá-la. Antes de tudo, devemos despertar o interesse dos alunos para averiguar as respostas das perguntas.

Perguntas - listar e enumerar as perguntas ou pequenas atividades a serem realizadas.

Recursos - listar os títulos e links das páginas a serem consultadas para encontrar as respostas às perguntas ou realizar as atividades.

A grande pergunta - Incluir uma pergunta final, global, cuja resposta não se encontra diretamente em nenhuma página da lista de recursos, mas que dependa das respostas das perguntas anteriores e do que foi aprendido, buscando as respostas.

Formação de grupos - Pode-se formar grupos com alunos em função de sua experiência e conhecimentos sobre a Internet de maneira que os mais experientes ajudem e ensinam os menos experientes.

Avaliação - A maneira mais simples de avaliar uma caixa é em função da quantidade e da qualidade dos acertos dos estudantes. É interessante estabelecer alguns indicadores da qualidade do processo: grade de elaboração das estratégias de busca, originalidade, trabalho em equipe, manejo da tecnologia, entre outros.

Exemplo de Caixa do Tesouro: As Cores do Universo http://www.education-world.com/a_lesson/hunt/hunt001.shtml

14. Webquest

WebQuest é uma investigação orientada na qual algumas ou todas as informações com as quais os aprendizes interagem são originadas de interfaces da Internet. Trata-se de um método no qual se utiliza da Internet para aprendizagem. Através de uma questão-problema os apçrendizes são induzidos à pesquisa e a solução de problemas. É um método dinâmico, pois as pesquisas para a obtenção de respostas se darão na Internet, favorecendo também um trabalho em equipe. 

 

Na perspectiva de se trabalhar com projetos online, encontramos o webquest como um ambiente envolvendo atividades orientadas para a pesquisa em que algumas ou todas as informações com as quais os aprendizes interagem, estão nos recursos provenientes da Internet. 

WebQuests fornecem a aprendizagem ativa em que o objetivo é a aquisição e integração do conhecimento. Através das atividades propostass WebQuest o aluno lidará com uma quantidade significativa de novas informações, interpretando-as por síntese e análise, transformando-as em conhecimentos. 

 

Encontraremos vários exemplos de Webquests nos sites:

 

www.minerva.evora.pt/netdays99 projetos sobre onde estão meus avós, no universo da cor, alimentação e saúde, uma luz mágica, uma viagem ao mundo dos animais, uma aventura na revolução, celebração do mundo, tenho a memória cheia de poemas;

 

www.educare-br.hpg.com.br/webquest projetos sobre chuva ácida, computadores na escola: sim ou não?, o legado de Anísio Teixeira: visita a biblioteca virtual, um webquest sobre webquests, um guia prático para navegar na busca científica; 

 

www.minerva.uevora.pt/aventuras projetos sobre Évora – a minha cidade, umaaventura com o principezinho,as artes marciais no Japão, a descoberta da União Européia, expedição à Tanzânia, turista acidental, a (re) descoberta do Brasil, dar novos mundos ao mundo, alunos... com dificuldades, sexualidade/sexualidades, tudo é numero.

 

www.iie.min-edu.pt/proj/actividades/webquests projetos sobre o Surrealismo: conceitos e exemplos na pintura de Magritte e Dali, çhuvas ácidas:um problema ambiental, em busca do paradigma perdido, Galileu Galilei, jogos olímpicos na Grécia Antiga, animas rights.

 

www.ese.ips.pt/abolina/webquests projetos sobre apre(e)nde o clique da tua vida, biodiversidade... quase ausente, nós os resídios tóxicos e perigosos, queremos ar para respirar.

 

http://webquest/futuro.usp.br/galeria/wq-port.html encontraremos uma galeria de webquests em português.

15. Leituras: Para Saber Mais

LINHARES, Martha Maria Prata, RALHA, Jurema Sampaio. Revista digital art &: interatividade e aprendizagem colaborativa na produção de conhecimento coletivo. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/068-TC-B4.htm

SANTOS, I. ; CAMARGO, A.P. Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa naSala de Aula. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/552007104020AM.pdf

SOARES, E.; LIMA, I.;SAUER, L. Interatividade e cooperação: possibilidades para uma concepção de domínios alternativos no processo educativo.Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/552007100221PM.pdf

AMORIM, Eliã S. Percepção e produção de sentido a partir de imagens e fotografias na implantação do museu virtual de jacobina (BA).Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/429200763116AM.pdf

BORGES,Martha K.; DELPIZZO,Graziela N. A construção de periódicos científicos eletrônicos: o caso da revista educação em rede. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/54200732333PM.pdf

BARBOSA, Ana Cristina Lima Santos. PESSÔA, Afonso Carlos. DINÂMICAS COLABORATIVAS NO ENSINO ON LINE: ESTADO DA ARTE. Abril de 2007  Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/7302007113323AM.pdf

FERNANDEZ, C.; PALANGE, I. O desafio de compreender e de ser compreendido nos cursos online. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/4192007102119AM.pdf

MEHLECKE, Q. T; GUEDES, A. Estratégias para uma construção do gosto democrático: promovendo interações nas salas de aula on-line. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/55200732149PM.pdf

CARREÑO, Ingrid Del Valle García. Propuesta para promover el aprendizaje colaborativo y su aporte a los salones de clases divergentes. Zaragoza. Espanha. Virtual Educa. 2008.Disponível em: http://www.virtualeduca.info/ponencias/173/Congreso%20de%20Zaragoza%202008.doc

OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de, REGO, Marta Cardoso Lima C. e VILLARDI, Raquel Marques. Aprendizagem mediada por ferramentas de interação: análise do discurso de professores em um curso de formação continuada a distância. Educ. Soc., set./dez. 2007, vol.28, no.101, p.1413-1434. ISSN 0101-7330. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v28n101/a0828101.pdf

CALIXTO, Aldeci C.; OLIVEIRA ELZA G.; OLIVEIRA, Gilca S. V. ENFRENTAR AS INCERTEZAS: alternativas didáticas em ambientes virtuais. |Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/031tcc3.pdf

CLEMENTINO, Adriana. Comunicação e interação no ensino online. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2007/tc/55200763301PM.pdf

Mateus Filipe, A.J. Blended-Learning e Aprendizagem Colaborativa no Ensino Superior. Disponível: http://libra.niee.ufrgs.br/niee/eventos/RIBIE/2004/comunicacao/com216-225.pdf