Unidade 3

Site: Sala de Aula Interativa
Curso: Projeto: Formação de professores para docência online
Livro: Unidade 3
Impresso por: Usuário visitante
Data: quinta-feira, 16 mai 2024, 04:41

 

 

Tema 1: Sociedade da Informação - Necessidade da integração de tecnologias e mídias na educação

Pensarmos em Integração de mídias na educação é voltarmos o nosso olhar à Sociedade da Informação que se firma no final do século XX num processo de formação e expansão por necessidade e evolução econômica.

A escola, como a conhecemos, advém de longas datas. Sua transformação condicional ocorreu na década 1960, e é com base nesta perspectiva que o professor (proveniente de uma formação taylorista/fordista) deve ser compreendido quando atualmente procura transformar sua prática e seus conhecimentos em movimento para seu aluno, sua escola e a sociedade de forma reflexiva, crítica e inovadora.

Voltando um pouco na história: a sociedade no período da modernidade rompe com as relações naturais e de comunidades estabelecidas por laços de família, típicos da Idade Média, e passa a se relacionar pelas  leis de contrato, e como bem nos esclarece Saviani (1988, p. 155):

Isto é posto em evidência pelo fato de que a sociedade deixa de se organizar segundo o direito natural, mas passa a se organizar segundo o direito positivo, um direito estabelecido formalmente por convenção contratual.

Estas mudanças exigirão da escola uma educação diferente da então realizada. O conhecimento e a ciência tornam-se produtos materiais e produtos industriais, uma vez que, a sociedade moderna urbana tem, como princípio, a escolarização básica para todos e a  incorporação da produção científica como forma de desenvolvimento industrial e social.

Com o desenvolvimento crescente da industria, a partir do século XIX, tanto a utilização da escrita, quanto o conhecimento dela, torna-se forma imprescindível ao acesso à comunicação e à informação.
Em um passado não muito distante fora necessário “alfabetizar” uma mão de obra para a produção competente, hoje, de forma semelhante cresce a necessidade de “alfabetizar digitalmente” jovens e adultos para o mercado profissional.

As transformações que chegam à sociedade da informação, pós-industrial ou informacional, são tendências dominantes, mesmo para economias menos industrializadas, e acabam por definir um novo paradigma, o da Tecnologia da Informação, expressando a essência da presente transformação tecnológica em suas relações no que tange à economia, à sociedade e à educação. 

O sistema político-social e econômico estabelecido pela sociedade industrial tinha como símbolo maior à chaminé, representada pela força motriz e produção de massa,  uma organização centralizada com bases hierarquizadas. O mercado era predominantemente estável, estabelecendo tarefas simples e físicas, em sua maioria. A tecnologia empregada era feita pela eletromecânica. Toda a informação surgiria hierarquicamente de cima para baixo. Hoje, as características políticas, sociais e econômicas da sociedade da informação residem em seu próprio símbolo de reconhecimento: o computador. De um alvo doméstico da sociedade industrial, passa-se ao alvo global. A inovação e a tecnologia assumem as características básicas da força motriz.

Se na sociedade industrial o capital era o recurso de produção, a atualidade vai trazer a necessidade da transformação de informações em conhecimento. As organizações se descentralizam, já que os mercados são fluídos, o que gera tarefas complexas, intelectuais e participativas. A estabilidade do passado se transforma no emprego dinâmico em empresas menores. A tecnologia é eletrônica, microeletrônica e biológica, e a informação é interativa.

A reorganização do regime de acumulação de capital é acompanhada por profundas conseqüências e marcas dentro de um processo educacional. Se de um lado havia segurança relativa ao conhecimento detido, advindo da formação universitária, era-se treinado nas formações de ensino superior para o desenvolvimento de habilidades, transformando-se jovens em profissionais disciplinados, cumpridores de metas já estabelecidas e, de certo modo, acomodados pela lenta e gradual digestão dos sistemas tecnológico-científicos (KUENZER, 2001), hoje, a dinâmica do mundo globalizado muda, dentro do processo de produção, sua forma de agir, fazer e requerer dos profissionais à atualização e competências distintas (CASTELLS, 1996).

Se, numa dinâmica anterior, o processo era estabelecido pelo saber fazer, numa sociedade informacional em que as tarefas são simplificadas cada vez mais na transposição de um sistema tecnológico eletromecânico para um sistema tecnológico microeletrônico, passa-se a níveis de exigência distintos no que diz respeito ao:

(...) desenvolvimento de competências cognitivas superiores e de relacionamento, tais como análise, síntese, estabelecimento de relações, criação de soluções inovadoras, rapidez de resposta, comunicação clara e precisa, interpretação e uso de diferentes formas de linguagem, capacidade para trabalhar em grupo, gerenciar processos para atingir metas, trabalhar com prioridades, avaliar, lidar com as diferenças, enfrentar os desafios das mudanças permanentes, resistir a pressões, desenvolver o raciocínio lógico-formal aliado à intuição criadora, buscar aprender permanentemente, e assim por diante (KUENZER, 2001, p.18-19).

Sendo assim, compreende-se a necessidade de uma formação profissional não mais baseada na memorização e repetição de procedimentos, vivencia-se a necessidade de saber lidar com as dúvidas e as incertezas devem servir de estímulo (MORIN, 2000) para percorrer novos caminhos, despertar a originalidade e a criatividade que só podem ser conseguidas por intermédio de um ensino crítico e inovador. O que implica não só o domínio de conteúdo por parte do educador, como também, uma visão de caminhos metodológicos diferentes, de ação colaborativa, de projetos intelectuais no ensino superior que sejam multidisciplinares, orientando uma nova visão do aprender permanente necessário aos alunos e professores pela integração de tecnologias e mídias digitais.

Os educadores devem visar à formação de indivíduos participativos, conscientes de seus direitos e deveres e preocupados com a transformação e o aperfeiçoamento da sociedade. Nesta perspectiva, espera-se que a abordagem de ensino-aprendizagem e o relacionamento professor-aluno sejam outros, em que os sujeitos adultos pensem, reflitam o conteúdo de um curso e não apenas respondam pelo hábito.

Deve-se pensar que somente modernizar tecnologicamente a educação, não resolverá grandes problemas. Hoje, qualquer curso que utilize TIC deve estar fundamentado em equipes multidisciplinares, que conheçam seus públicos alvos e que desenvolvam um projeto político pedagógico claro e transparente para seu aluno, em especial o aluno adulto e egresso de sistemas tradicionais de educação superior.

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Tema 2: Aprendizagem colaborativa

Desde a explosão da Internet, a informação está ao alcance de todos. No século XXI é impossível se pensar em um ensino baseado unicamente na aula expositiva.

As últimas tendências na educação propõem o trabalho em grupo como metodologia predominante, na qual os alunos são os protagonistas da aula. A interação que se produz na aula não é apenas a do professor-grupo. É fundamental que ocorra a interação entre aluno e professor e a dos alunos entre si.

O professor deve ser aquele que ajuda o aluno a amadurecer, a tomar decisões, resolver problemas, adquirir habilidades mentais e sociais para poder melhorar a organização social.

O professor atual tem que encorajar o trabalho coletivo e promover situações que favoreçam o pensamento autônomo, para que os aprendentes deixem de ser dependentes e desenvolvam habilidades e recursos próprios para a solução de problemas.

Para isso o professor deve conhecer-se, analisar suas próprias motivações para o ato de ensinar, estar atento a tudo o que ocorre em sua aula, porque será essa a melhor maneira de favorecer a aprendizagem de seus alunos. Precisa, definitivamente, se converter em um pesquisador de sua própria atividade. Seu papel na aula deve ser o de intermediário entre o conhecimento e os estudantes, o incentivador e organizador das atividades da aula” (Guimenez, 2005, s.p.).


Partindo do pressuposto que Educação é comunicação (SEVERINO, 1998)* e que ensinar é a organização constante de situações que propiciem a aprendizagem. O professor, com seu papel redefinido, deve entender que o vocábulo 'ensinar' é "mais do que ensinar, trata-se de fazer apreender[...]" de forma que este professor concentre-se "na criação, na gestão e na regulação das situações de aprendizagem" (PERRENOUD, 200, p. 139)**, com o sentido de aprender.

O professor torna-se, portanto, o desafiador e mediador de um processo que não é natural, nem a ele, nem ao aluno que se formou nos padrões da transmissão da informação fragmentada, dentro do paradigma newtoniano-cartesiano, que ainda vivemos, na maioria das Instituições de ensino brasileiras, fechadas nos calabouços dos séculos XII até a Sociedade de produção de massa influenciada pela Revolução Industrial.

Para incorporar as TIC na educação é necessário ter a coragem de ousar, articular saberes, inter-relacionar-se, entender e (re)construir a concepção da aprendizagem nas necessidades dos objetivos traçados para a sua aula, diagnosticar e avaliar todos os passos de sua construção para a reconstrução.

A educação, portanto, torna-se um sistema aberto que se determina pela participação, pela descentralização de forma flexível, que continuará a ter regras de controle, porém discutíveis e dialogadas por aqueles que dela fazem parte (professores, alunos, coordenadores, direções, sociedade) e deste diálogo, como nos lembra Moraes (1997, p. 68) se desempenhará a ação "da tomada de decisões por grupos interdisciplinares".


Sob a ótica da colaboração e da interação, entendida como troca entre sujeitos que criam e possibilitam co-autoria e autoria, o professor faz a associação das tecnologias e ferramentas aplicáveis à educação aos reconhecidos métodos significativos dos conceitos de aprendizagem, desenvolvendo aos educandos as possibilidades da habilitação técnica do domínio da própria tecnologia e a ele, enquanto professor o domínio enquanto sua prática pedagógica que o leva a refletir a sua própria prática afim de transformá-la, explorando a própria tecnologia assim como sua aprendizagem e a conexão do construir conhecimentos.

Se a aprendizagem é, como sabemos, um processo existente para a construção de conhecimento de nossos alunos, e que existe a necessidade de transformá-los em autores de seu conhecimento a partir de experiências coletivas ou individuais, compete ao professor contemporâneo conhecer e criar situações em ambientes que estimulem a comunicação, a participação, a atuação, a interação, o diálogo da descoberta para a autonomia, o confrontar idéias em um grupo para propiciar a autoria, tanto do professor quanto de seus alunos.


 

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Tema 3 - Web 2.0


Em 2004 surgiu a Web 2.0  com um grande potencial para a utilização e desenvolvimento de ferramentas colaborativas que facilitassem tanto o trabalho de equipes de professores e/ou pesquisadores como suas aulas.

Segundo O`Reilly reconhecido como um dos principais promotores da idéia de Web 2.0, os princípios que levam a constituição desta são sete: A World Wide Web como plataforma de trabalho, o fortalecimento da inteligência coletiva, a gestão de bases de dados como competência básica, o fim do ciclo das atualizações de versões de software, os modelos de programação rápida e a  busca da simplicidade, os software não limitado a um único dispositivo e por fim o compartilhamento das experiências enriquecedoras dos usuários.

Em resumo o termo Web 2.0 designa uma segunda geração de comunidades e serviços baseados na plataforma Web, como wikis, aplicações baseadas em folksonomia e redes sociais. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores.

Conhecendo algumas destas interfaces interativas/colaborativas para o propósito da Educação:


Blog


Depois do I Encontro de bloggers e leitores de blogs (2004), afirma-se que: “Um weblog é, antes de tudo, uma forma livre de expressão, de criação e compartilhamento de conhecimento”.(referência)

Na esfera educativa são chamados de edublogs.
De acordo com os aspectos sociais dos blogs, encontramos duas definições:

  1. Os blogs são o serviço mais conhecido da Internet para publicação pessoal na web, já que possibilita que milhões de pessoas escrevam, compartilhem suas vivências, suas aflições, desejos pessoais e seus interesses profissionais.
  2. Os blogs são um meio de comunicação coletivo que promovem a criação e consumo de informação original e veraz, e provoca, com muita eficiência, a reflexão pessoal e social sobre temas que interessam aos indivíduos, aos grupos e à humanidade.

A interface de caráter colaborativo pode ser um instrumento ideal para os alunos, uma vez que seus posts são lidos e comentados por muitos leitores. Esta ferramenta pode potencializar, no aluno, a pesquisa, a análise e a reflexão abrindo o caminho para a possibilidade do aprender coletivamente e ou individualmente.

F. Guimenez faz uma síntese das classificações de edublogs partindo de autores que  têm estudado as interfaces e apresenta a seguinte classificação:


Edublog (pop up)

Acadêmicos ou de investigação
Professor-alunos
Weblogs coletivos
ou aluno-aluno

Podemos incluir blogs de investigação de diversos departamentos, com linhas de estudo, projetos e perspectivas de desenvolvimento. Têm um perfil de conteúdo fechado entre os profissionais de um centro com interesses comuns. Também podemos agrupar aqui os blogs de ensino entre educadores, que permitem debater e compartilhar experiências em sua área de atuação com professores de outros centros. Seria interessante haver blogs dos professores que descrevessem seus modelos de formação e sua metodologia ou prática pedagógica.
Estes blogs também podem servir como alicerce para a colaboração entre diferentes centros para a elaboração de material curricular. Um exemplo é o Aulablog.



Uma das formas mais utilizadas desta modalidade é aquela que serve para organizar o processo de aprendizagem: no blog se publicam os aspectos formais que tenham relação com a matéria ou com a disciplina que se vai ensinar. O professor, de forma resumida, pode incluir as propostas de trabalhos, de temas e de atividades (como webquest) que serão realizados, pode incluir links interessantes para ampliar formação, orientações para o estudo, etc.
O edublog deve ser aberto a debates e comentários dos alunos. Deste modo o professor pode receber essas informações como feedbacks, o que pode levá-lo a redesenhar suas propostas para a matéria.





São espaços  de comunicação entre os interagentes, que  proporcionam a discussão e o diálogo. Esta modalidade pode orientar de diversas maneiras as interações aluno-aluno e professor. Funcionam como um método de trabalho colaborativo e de trabalho em grupo; Produzem uma estrutura horizontal (vários blogs sobre o mesmo assunto) para debater, analisar e conjugar diferentes experiências de produção e distribuição de conteúdos e incentivam a participação ativa e o debate entre os alunos.











García Aretio (2005) propõe diferentes tipos de blogs administrados pelo professor/docente, de forma que: O professor se limite a oferecer orientações e disponibilizar materiais eletrônicos de sua autoria ou links da própria rede; proponha debates sobre alguns dos pontos relevantes do tema que se está estudando; proponha debates sobre novas questões não trabalhadas no seu plano de ensino ainda que relacionadas com o mesmo. Já os alunos devem ter por objetivo resolver os problemas propostos pelo professor; desenvolver trabalhos colaborativos dentro de pequenos grupos.

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Wiki

Wiki é  o nome dado a sistemas que permitem criação e edição conjunta de  conteúdos. Um wiki permite que várias pessoas, geograficamente distantes, trabalhem em um mesmo texto de forma assíncrona. Não existe uma hierarquia pré-estabelecida entre autores, no wiki o usuário pode adicionar conteúdos e também editar aqueles inseridos por outras pessoas, possuindo um direito ilimitado de edição. Outra vantagem que merece destaque é a possibilidade de se trabalhar em um documento sem a necessidade de baixá-lo para o computador, editar e enviar novamente. Tudo é feito online e fica disponível a outros colaboradores assim que o usuário salvar as alterações, que ficam gravadas em um histórico o que possibilita se retornar a uma versão anterior ou recuperar algo que foi excluído por engano.

Poderíamos em resumo dizer que o Wiki é um site de trabalho colaborativo. Um sistema que também é conhecido por sistema de “Colaboração On-Line”, é  um software que oferece funções relacionadas com trabalho em grupo, gerenciamento de documentos, fluxos de trabalho e gerenciamento de conhecimento. Esse tipo de sistema visa permitir que um grupo trabalhe em conjunto e comunique-se de forma efetiva, compartilhando documentos e executando fluxos de trabalho ou processos de negócio mesmo disperso geograficamente.

Dessa forma, podemos dizer que o trabalho colaborativo utiliza-se dos conhecimentos individuais que vão ser compartilhados, debatidos e comentados formando novos conhecimentos e que ao final podem vir a produzir conteúdos mais completos.

Ferramentas Wiki podem ser utilizadas em atividades pedagógicas voltadas para o desenvolvimento da reflexão e da autonomia do aluno, além de poderem ser utilizadas em trabalhos cooperativos e desenvolvimento de redes sociais. Entre as  possibilidades de utilização que se apresentam podemos destacar: a elaboração conjunta de textos, documentação e realização de trabalhos e projetos.

Alguns dos wikis mais conhecidos são:

Wikis on-line:

  1. Seedwiki (http://www.seedwiki.com),
  2. Wiki mailxmail (em espanhol, http://wiki.mailxmail.com),
  3. Foodpad (em inglês), um dos mais simples de usar (http://www.foopad.com/account/about).

Wikis que necessitam ser instalados em um servidor:

  1. MediaWiki (o software da Wikipedia, http://www.mediawiki.org),
  2. TikiWiki (http://tikiwiki.org),
  3. PhpWiki (http://phpwiki.sourceforge.net),
  4. WikkaWiki (http://es.wikipedia.org/wiki/WikkaWiki).
  5. Wikiwyg: o configurável e de ambiente visual  (http://www.wikiwyg.net).

Na plataforma Web 2.0 existem também algumas aplicações, como processadores de texto colaborativos, mas que na realidade são semelhantes a wikis, já que conservam o histórico do texto com todas as alterações feitas pelos usuários. Cabe destacar:

  1. Google Docs: http://docs.google.com
  2. Writeboard: http://writeboard.com/
  3. Zoho Writer: http://www.zohowriter.com

Redes Sociais

O termo redes sociaisvem da teoria dos "Seis graus de separação".

Dois pesquisadores norte americanos, nos anos 50, Ithiel de Sola Pool (MIT) e Manfred Kotchen da IBM (com seu livro “Contacts and Influence”), pretendiam demonstrar a relação matemática de probabilidade de "ser conhecido entre um conjunto de pessoas"; e enunciaram: "dado um conjunto de N pessoas, qual é a probabilidade de que cada membro esteja conectado a outro membro por ki, k2, k3, ......, kN ligações?".

Uma década depois, essa teoria matemática foi se infiltrando em outros ramos do conhecimento como a sociologia. Stanley Milgran a reformulou com enfoque nas Ciências Sociais e a denominou "o problema do mundo pequeno”.

As redes sociais na Internet, ou software social, estão cada vez mais comuns. Há centenas de sites na web que potencializam os contatos entre as pessoas (Orkut, Friendster, Tribe, Rize, Linkedln, etc.).

Na esfera educacional dispomos de alguns desses ambientes sociais para se ter contato com alunos ou antigos alunos ou para colocá-los em contato uns com os outros. Um dos exemplos é o facebook (em inglês), outro é o Ning que também pretende integrar o mundo acadêmico numa ferramenta meta-social.

É uma marca de atuação teórica, mais que uma posição metodológica. As teorias sobre isso são amplas e nos servem como eixo teórico.

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Metaversos

Metaverso, ou meta universo, é conceituado como "um universo dentro de outro universo", são espaços tridimensionais (3D) virtuais imersivos que simulam em alguns aspectos a vida real e social do ser humano. O que mais se destaca nos metaversos é o senso de presença, a possibilidade de “estar” com os outros no mesmo espaço e ao mesmo tempo. Também são  considerados como uma mídia social, e, como tal, possibilitam a interação entre as pessoas (em forma de avatares).

Existem diferentes metaversos embora o Second Life (SL) é, atualmente, o mais conhecido.  Desenvolvido em 2003 como uma simples experiência, não se imaginava que tomaria as dimensões atuais. Muitas vezes é encarado como jogo, como mero simulador, comércio virtual ou uma rede social e hoje visto para o processo de ensino aprendizagem.


Alguns metaversos:

Active words [ http://edu.activeworlds.com/tour/worlds.html ]

  Active words


vSide: mundo virtual musical [ http://www.vside.com ]

  vSide: mundo virtual musical Metaverso sobre músicas dos mais variados estilos. Os avatares tem a possibilidade de executar movimentos de dança.


Haboo
[ http://www.habbo.com.br/ ]

  haboo


Aplicações educacionais diversas:

O SL pode ser considerado um ambiente imersivo com características diferentes das apresentadas pelos ambientes virtuais bastante utilizados pelas comunidades acadêmicas e corporativas. Pode ser utilizado para diversas atividades educacionais, desde aulas convencionais, como uma simulação de salas de aula tradicionais; como ambientes temáticos para exploração (Ilha de Mozart, Fundo do Mar,...) ou, ainda para simulações (simulação de Tsunamis).  Por outro lado, por permitir diferentes opções de desenvolvimento de atividades com narrativas diversas e não lineares.  É um mundo a ser descoberto.

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Fonte: blog do professor de Mestrado Mestrado/CFE em Multimédia em Educação da Universidade de Aveiro Portugal, pode ser acessado em: http://napraia.blogs.ca.ua.pt/about/


Moodle


Estuda-se as possibilidades de agregar o ambiente virtual do Moodle ao Second life com o projeto SLOODLE:

Sloodle is a project to integrate the VLE platform Moodle with 3D immersive settings such as Second Life. Imagine a Moodle course that, if you wanted, could turn into a proper 3D interactive classroom with all your Moodle resources available to your students in the virtual world.”


Metaverso Mobile


Versão Mobile do Second Life, que abrigará novos recursos, como uma integração com uma plataforma de bloGS.

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A TV Digital no Brasil

A Implantação da TV digital no Brasil teve inicio pela cidade de São Paulo e com apenas 3 meses de funcionamento (dezembro de 2007) já foram vendidos cerca de 50 mil conversores, uma vez que  para a implantação deste novo sistema os padrões atuais de transmissão e de recepção precisam ser alterados. A previsão de funcionamento do sistema em outras cidades é de quatro anos sendo que o  Rio de Janeiro irá recebê-la até final do primeiro semestre de 2008 e as demais cidades brasileiras até 2011.

Saiba mais - Como funciona?

Já há algum tempo, a maioria da programação veiculada pelas emissoras de televisão aberta já é produzida com equipamentos de filmagem e armazenamento digitais o usuário, porém, não percebe o aumento na qualidade da transmissão pois esta é feita ainda de forma analógica.

A tecnologia digital supera diversas restrições da tecnologia analógica entre as mudanças podemos destacar: imagem de alta definição;  som com qualidade de CD; A  transmissão de vários programas em um único canal e a possibilidade de interação.

A Televisão digital ao contrário da televisão analógica apresenta várias alternativas de negócios que estão baseadas na qualidade de imagem e som que se deseja outro ponto importante que pode contribuir para os modelos de negócios é a resolução da imagem e o formato da tela que definem a qualidade do sistema.

Existem em todo o mundo três sistemas para a TV Digital – o americano (ATSC), o  europeu (DVB) e o japonês (ISDB). O padrão que foi aprovado e está sendo implantado no  Brasil é o japonês – ISDB -T (Integrated Services Digital Broadcasting – Terrestrial).

O ISDB-T é baseado no sistema de transmissão europeu, mas é superior a ele no que diz respeito à imunidade a interferências, permitindo a convivência da televisão de alta definição com a recepção móvel (transmissão em celulares, por exemplo). alta definição, transmissão de dados, recepção móvel e portátil – e permite, portanto, maior flexibilidade do modelo de negócios a ser implantado.

A televisão aberta no Brasil possui uma ampla importância do ponto de vista social, pois atinge a maioria (cerca de 85%) dos lares, sendo o mais importante, senão o único, meio de acesso à informação de grande parte da população brasileira. Se fizermos uma comparação entre a televisão no Brasil é nos demais paises da América Latina aqui é o local onde existe o maior número de televisores instalados (cerca de 50 milhões) e também o maior mercado para aparelhos de televisão da região. Somente em 2000, foram consumidos mais de 5 milhões de televisores.

De acordo com estudiosos da área a introdução da tecnologia digital não se compara a outras mudanças tecnológicas vividas pela televisão, pois esta se configura, na realidade, numa mudança de paradigma, uma vez que essa tecnologia vai transformar drasticamente as relações entre os usuários e as emissoras de televisão aberta e os serviços hoje prestados por esse veículo de comunicação, alterar a forma como são organizadas e gerenciadas as empresas do setor e até conformar novos padrões de concorrência tanto no setor de radiodifusão como na indústria de equipamentos.

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