Os autores formulam perguntas básicas do tipo: quais práticas operar para favorecer a construção interativa dos saberes nas instituições educativas? Quais situações propor aos estudantes?
Começando sua ação por estas perguntas, o professor deve ter claro que o ponto essencial é o das interações entre os estudantes e que estes não são copos vazios que os docentes deveriam encher. A prioridade à livre expressão dos estudantes não deve ser somente autorizada, mas encorajada.
Não há dúvida: "suscitar a expressão e a confrontação" é sugestão oportuníssima, mas falta o tratamento da comunicação. Ela é decisiva tanto como ambiência onde se dá a expressão e a confrontação, quanto como condição de motivação dos alunos à expressão e confrontação.
O professor favorece a reação e o debate entre os estudantes. Entre as ações que podem ser colocadas em prática estão:
- Encorajar os estudantes a exprimir seu ponto de vista e a confrontá-lo com o de outras pessoas.
- Criar na classe um clima de democracia, cooperação e confiança que favoreça a troca de experiências entre os estudantes e os grupos.
- Estimular a auto-expressão dos estudantes.
- Estimular os estudantes a defenderem seus pontos de vista.
|